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Missa na Basílica Vaticana: Espírito Santo sustenta sempre a esperança do Povo de Deus

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 24-02-2014, Gaudium Press) Na Basílica Vaticana neste domingo, 23, o Papa Francisco presidiu à solene Celebração Eucarística com os novos cardeais e com os membros do Colégio Cardinalício, entre eles, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

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Em sua homilia, o Santo Padre referiu-se à oração da coleta da liturgia de hoje: “a vossa ajuda, Pai misericordioso, sempre nos torne atentos à voz do Espírito”.

“Com a sua força criativa e renovadora, o Espírito Santo sustenta sempre a esperança do Povo de Deus, que caminha na história e sempre sustenta, como Paráclito, o testemunho dos cristãos. Neste momento, juntamente com os novos Cardeais, queremos ouvir a voz do Espírito, que nos fala através das Escrituras proclamadas”, disse.

O Papa citou a passagem da primeira Leitura, do Levítico, que mostra o apelo do Senhor ao seu povo: “sede santos, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo” e as palavras de Jesus no Evangelho: “Haveis, pois, de ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”.

“Essas palavras interpelam a todos nós, discípulos do Senhor, e hoje são dirigidas especialmente a mim e, de modo particular, a vocês, queridos Irmãos Cardeais, que, desde ontem, começaram a fazer parte do Colégio Cardinalício.”

O Pontífice lembrou também que o nosso esforço, sem a força do Espírito Santo, é em vão, pois a santidade cristã não é, primeiramente, obra nossa, mas fruto da docilidade do Espírito de Deus, três vezes Santo.

O Santo Padre recordou ainda que “Jesus Cristo veio para nos salvar, para nos mostrar o caminho, o único caminho de saída das areias movediças do pecado: este é o caminho da misericórdia. Ser santo não é um luxo, mas é necessário para a salvação do mundo.

Logo depois, o Papa Francisco exortou os cardeais criados:

“Queridos Irmãos Cardeais, o Senhor Jesus e a mãe Igreja nos pedem para dar testemunho, com maior zelo e ardor, destas atitudes de santidade. É precisamente neste suplemento de oblatividade gratuita que consiste a santidade de um Cardeal.”

O Pontífice ressaltou que a linguagem que o Cardeal deve pregar é a do Evangelho. “As nossas atitudes devem ser as das bem-aventuranças; e o nosso caminho, o da santidade”, completou.

No final de sua homilia, o Papa dirigiu-se aos novos cardeais e pediu para que eles permaneçam “unidos em Cristo e entre nós” e pediu para o acompanhem de perto, com suas orações, conselhos e colaboração, e convidou as autoridades eclesiásticas e pessoas consagradas e leigos presentes na celebração a se unirem, na invocação ao Espírito Santo, para que o Colégio dos Cardeais seja cada vez mais abrasado de caridade pastoral e mais cheio de santidade para servir o Evangelho e ajudar a Igreja a irradiar pelo mundo o amor de Cristo. (LMI)

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