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“A nossa perfeição, a nossa santidade, vai avante com o nosso povo”

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 07-03-2014, Gaudium Press) O Cristianismo não é uma regra sem alma, um prontuário de regras formais para pessoas que usam a máscara da hipocrisia para esconder um coração vazio de caridade. Essas foram as palavras do Papa Francisco, na Missa celebrada nesta sexta-feira, 07, na Casa Santa Marta.

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De acordo com o Pontífice, o Cristianismo é a própria “carne” de Cristo, que se curva sem se envergonhar sobre quem sofre.

Comentando o Evangelho do dia, que retrata o diálogo entre Jesus e os doutores da lei, os quais criticavam os discípulos pelo fato de não respeitarem o jejum, o Papa afirmou que, receber do Senhor o amor de um Pai, a identidade de um povo e depois transformá-la em uma “ética”, ou seja, em uma “formalidade”, é rejeitar aquele dom de amor.

O Santo Padre acredita que “a nossa perfeição, a nossa santidade, vai avante com o nosso povo, no qual nós somos eleitos e inseridos”.

“O nosso maior ato de santidade está justamente na carne do irmão e na carne de Jesus Cristo. O ato de santidade de hoje, nosso, aqui, no altar, não é um jejum hipócrita: não é nos envergonhar da carne de Cristo que vem aqui hoje. É o mistério do Corpo e do Sangue de Cristo. É dividir o pão com o faminto, cuidar dos doentes, dos idosos, daqueles que não podem dar nada em troca. Isso é não sentir vergonha da carne.”

O Papa considera como o “jejum mais difícil” de ser praticado seria o “jejum da bondade”, para com todos nossos irmãos.

No final de sua homilia, o Pontífice deixou uma mensagem:

“Não ter vergonha da carne do nosso irmão. Essa é a nossa carne. Seremos julgados pelo modo como tratamos este irmão, esta irmã”, concluiu. (LMI)

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