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Na audiência geral da semana, Papa faz apelo pelo fim da agiotagem

Cidade do Vaticano (Quarta, 01-07-2009, Gaudium Press) Na manhã desta quarta-feira, em sua tradicional fala pela audiência geral da semana, na Praça de São Pedro, Bento XVI discorreu sobre a importância do combate à agiotagem e à extorsão em todo o mundo, pedindo inclusive atuação mais rigorosa por parte dos governos. O pontífice também voltou a falar sobre o encerramento do Ano jubilar Paulino e a abertura do recém-iniciado Ano Sacerdotal.

Falando em italiano, Bento XVI saudou os representantes da Comissão Nacional Antiagiotagem, uma associação voluntária de fundações e entidades antiagiotagem regionais, provinciais e municipais da Itália – constituída “segundo explícita motivação cristã, no âmbito de uma ação de promoção humana da Igreja Católica e das diretrizes da Conferência Episcopal Italiana” – que ajuda as vítimas deste “flagelo social”.

O Papa pediu um esforço maior de todos, e inclusive dos governos, para um combate mais eficaz do fenômeno da agiotagem e da extorsão, que a seu ver constitui uma “humilhante escravidão”.

“Que o Estado não deixe de oferecer ajuda adequada às famílias mais pobres, que mesmo em meio a dificuldades, têm coragem de denunciar as pessoas que se aproveitam de sua trágica condição”.

Durante a sua habitual catequese, o Papa desta vez não falou de nenhum escritor ou teólogo cristão da Idade Média, como vinha fazendo em outras audiências, mas sim de São Paulo, cujo ano jubilar motivado pelos 200 anos de seu nascimento encerrou-se oficialmente no último domingo. Segundo Bento XVI, o apóstolo foi “um exemplo de como dedicar nossa vida e nossos corações a Jesus Cristo, particularmente para os padres. Suas identidades (dos padres) devem ser voltadas integralmente à atividade ministerial e ao culto de Deus”.

O Papa expressou desejo de que este Ano Sacerdotal leve aos padres estima por suas “vocações, conservações e missões”. Ao final, pediu a todos os fiéis que orem em intenção dos sacerdotes e por novas vocações sacerdotais.

Como de praxe, a audiência transcorreu em italiano, com alguns momentos em francês, inglês, alemão e espanhol, e contou com as saudações em outras línguas, entre as quais o português, polaco, húngaro, eslovaco e croato. Em português, disse:

“Amados peregrinos de língua portuguesa, uma saudação afetuosa para todos, especialmente para os grupos do Brasil e de Portugal: esta peregrinação a Roma encha de luz e Fortaleza o vosso testemunho diário como seguidores de Jesus Cristo, único Salvador e Senhor da vida: fora d’Ele, não há vida, nem esperança de a ter. Com Cristo, sucesso eterno à vida que Deus vos confiou. Sobre cada um de vós e respectiva família, desça a minha Bênção!”

Assistiram à audiência hoje cerca de 14 mil fiéis, oriundos de diversas partes do mundo, como Áustria, Canadá, Colômbia, El Salvador, Filipinas, França, Alemanha, Japão, Inglaterra, Itália, Malásia, México, Portugal, Espanha, Estados Unidos, Síria. Do Brasil, havia um grupo 30 pessoas do qual faziam parte os arcebispos metropolitas que na segunda-feira receberam o pálio sagrado do governo episcopal pelas mãos do Papa.

 

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