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Relíquia de Santa Teresa de Jesus desembarca na Igreja do Rio

Rio de Janeiro (Quinta-feira, 23-10-2014, Gaudium Press) O símbolo da comemoração do Ano Teresiano, a ser encerrado no dia 15 de outubro de 2015 em vista dos 500 aos de nascimento de Santa Teresa de Jesus, o bastão relíquia usada pela religiosa saiu de Ávila, na Espanha, para percorrer 30 países pelo mundo.

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No Brasil, a peregrinação já passou por São Paulo, e recentemente, no dia 19, desembarcou no Rio de Janeiro, dirigindo-se posteriormente para a Basílica de Santa Teresinha, na Tijuca, e para o bairro de Santa Teresa, no Carmelo e Paróquia Santa Teresa, onde foi venerado pelos fiéis cariocas.

Na Paróquia de Santa Teresa, o bastão foi recebido pelo pároco, Padre José Brito Terceiro, e participou da Celebração Eucarística vespertina, presidida pelo provincial carmelita descalço, da Província São José, Frei Cleber da Trindade.

Comentando sobre a vida mística de Santa Teresa, Frei Cleber destacou na catequese os pontos das “Moradas”, considerados pela Santa os lugares por onde se passam aquilo que é mais secreto entre Deus e a alma.

“Neste ano jubilar, não deixemos passar a graça para rever e aprofundar nossa relação com Jesus. Deixemos de lado a preguiça, o cansaço, o desânimo, a indiferença, enfim, o pecado que tem castigado nossas comunidades e sejamos verdadeiros filhos e filhas de Teresa, procurando e encontrando Jesus em nossa vida, no profundo de nossa alma e em nossas comunidades”, ressaltou.

Depois, o Padre José Brito disse acreditar que a presença do bastão relíquia de Santa Teresa tenha sido importante para a comunidade, uma vez que os fiéis tiveram a oportunidade de conhecer mais a vida e a espiritualidade da religiosa.

Segundo o pároco, o bastão “recorda a peregrinação que Santa Teresa fazia para fundar novos carmelos. Ela ainda hoje continua peregrinando, mostrando que o Caminho de Luz é o próprio Cristo”, sendo também muito significativo para os cristãos atualmente, pelo fato de ser uma relíquia conservada há mais de 500 anos.

“É uma peça aparentemente sem valor, mas tem um significado místico. Por ser de madeira nos remete à cruz onde Cristo entregou a sua vida por nós. Caminhando e apoiando no seu cajado, ela seguramente enfrentou muitos desafios, muitas cruzes para realizar a sua missão como andarilha do Senhor”, finalizou. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese do Rio de Janeiro

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