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Secretário do Episcopado colombiano diz que Chávez e Correa dão tratamento “baixo” e “sujo” a Colômbia

Bogotá (Quarta, 12-08-2009, Gaudium Press) Colômbia agora “tem que aguentar este tratamento sujo, baixo, infantil, adolescente e imaturo destes presidentes, para quem os fins justificam os meios e acabam fazendo o que querem”, manifestou ontem à uma agência de notícias colombiana um exasperado monsenhor Juan Vicente Córdoba Villota, secretário da Conferência Episcopal do país, ao referir-se aos recentes pronunciamentos dos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e do Equador, Rafael Correa, a respeito do acordo militar entre Colômbia e Estados Unidos.

Diante do anúncio da utilização de bases colombianas por militares americanos, e a divulgação de que armamentos encontrados com as Farc eram suecos e provinham do exército venezuelano, o presidente Hugo Chávez convocou para consultas seu embaixador em Bogotá, declarou “congeladas” as relações com a Colômbia e ameaçou com a suspensão do comércio bilateral entre os países, além de afirmar que “ventos de guerra começam a soprar na América do Sul”.

Por sua vez, o mandatário equatoriano Rafael Correa afirmou em seu discurso de posse de seu segundo mandato como presidente que a utilização de bases colombianas pelos EUA afetaria a todo o continente.
“Vamos com calma, com critérios de fraternidade, com tolerância, com respeito” afirmou o secretário da Conferência Episcopal colombiana.

Referindo-se ao presidente venezuelano, monsenhor Córdoba pediu “que não se meta, que nos deixem tranqüilos, que nós o respeitamos e que se tiver que se meter que seja como cavalheiro, de frente, sem chantagens e sem ameaças infantis”.

Sobre o acordo pelo qual os militares americanos poderão usar bases colombianas, monsenhor Córdoba diz acreditar que deveria ter sido feita uma consulta prévia antes de ser tomada qualquer decisão. “Isto (o acordo) foi um pouco grosseiro e todos nós nos sentimos invadidos com os gringos aqui ao redor”.

 

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