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Empossado em abril, dom Orani ordena sacerdotes pela primeira vez neste sábado no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro (Sábado , 15-08-2009, Gaudium Press) Pela primeira vez como arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta ordena na manhã deste sábado três novos Sacerdotes da arquidiocese do Rio de Janeiro: Alexandro Tarquino da Silva, Alan Soares Delgado e Rafael José da Silva Xavier. A cerimônia será às 9h, na igreja de Sant’Ana.

Hoje diáconos, os três futuros sacerdotes foram formados no seminário da arquidiocese do Rio – o Seminário São José – hoje com 125 seminaristas e 270 anos de idade. Depois da ordenação de sábado, a arquidiocese passará a contar com 337 sacerdotes do clero secular e 297 do clero das diversas congregações de religiosos.

Biografias

De família protestante, Alexandro, 31 anos, passou a infância e parte da adolescência como membro da Igreja Assembléia de Deus. Jovem, conheceu a Igreja Católica, mais precisamente na Igreja de Santa Teresinha do Menino Jesus, na Tijuca, dos Padres Carmelitas. Foi nessa paróquia que fez o caminho da iniciação cristã, recebendo os sacramentos do Batismo, Eucaristia e Crisma. Durante a caminhada, sentiu o chamado vocacional ao sacerdócio. Após participar do Grupo Vocacional Arquidiocesano, GVA, ingressou no Seminário São José, aos 22 anos.

Já o diácono Alan, de 30 anos, conta que ouviu o chamado vocacional por volta do ano de 1998. Segundo ele, quando criança nunca pensou em ser sacerdote. Muito pelo contrário, tinha muita resistência a ir à igreja, e iniciou a catequese mais de uma vez sem conseguir terminar. Ao receber a Primeira Eucaristia não perseverou, mas, na preparação para Crisma, por incentivo de sua tia, em 1997, a situação mudou. Aos poucos envolveu-se na vida eclesial e entendeu o sentido da liturgia. Durante o mês vocacional, naquele ano, o programa radiofônico do padre Marcelo Rossi transmitiu testemunhos de diversos sacerdotes sobre o chamado vocacional e isso amadureceu mais a sua vocação. Mais tarde, ingressou no Seminário São José, em 2000.

Criado na Baixada Fluminense, Rafael, hoje com 28 anos, participou ainda criança da paróquia Santo Antônio, onde fez a preparação para a Primeira Eucaristia e foi coroinha. Nesse tempo, exatamente, disse que sentiu pela primeira vez o desejo de ser sacerdote. Porém, na adolescência afastou-se dessa idéia. Pensou, então, em ser motorista de ônibus, bombeiro, e desenhista, entre outras profissões. Na juventude, entretanto, reencontrou aquele primeiro chamado. Afastado da Igreja desde a Primeira Comunhão, por insistência de um amigo, ingressou num grupo jovem, quando sentiu o chamado vocacional novamente e, no ano 2000, ingressou no Seminário São José.

 

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