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Os sacerdotes devem estar disponíveis para oferecer a misericórdia de Deus, afirma Bispo uruguaio

Salto – Uruguai (Sexta-feira, 11-12-2015, Gaudium Press) Dom Pablo Galiberti, Bispo de Salto, Uruguai, dirigiu uma mensagem aos sacerdotes de sua Diocese por ocasião do início do Jubileu Extraordinário da Misericórdia -que começou no dia 08 de dezembro na solenidade da Imaculada Conceição-, chamando-os a estar disponíveis para oferecer a misericórdia de Deus.

“O Jubileu extraordinário que iniciamos no dia 08 de dezembro (…) nos pede uma generosa disponibilidade para celebrar a reconciliação e tempo para escutar, consolar e atender a quem necessita”, escreve o prelado ao recordar palavras do Papa Francisco quando expressa que vê a Igreja “como um hospital de campanha depois de uma batalha”.

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Diz, então, que “se faz urgente aplicar nas feridas mais graves o remédio da misericórdia, o único que cura e recupera a dignidade pisoteada”.

Neste sentido o Bispo de Salto convida aos sacerdotes para que abram aos fiéis as portas do “Evangelho da Misericórdia”, levando a eles palavras, escutando-lhes, alimentando-lhes as obras de misericórdia, tanto corporais como espirituais.

“Que nos contagiemos todos com este espírito e disponibilidade, para atender ao mais urgente que precisam nossos fiéis e oferecer o mais belo tesouro espiritual da Igreja: a Misericórdia de Deus”, acrescenta o prelado.

Ao concluir a missiva, Dom Galimberti também anima aos sacerdotes para que durante o Ano Santo se intensifiquem as obras de misericórdia e para que em cada templo paroquial se celebre com grande alegria os dias patronais assim como cada primeira sexta-feira do mês e as datas importantes do Jubileu.

Este convite do Bispo Uruguaio também faz eco ao apelo que fez o Papa Francisco na Bula ‘Misericordiae Vultus’ com a qual convocou o Ano Santo da Misericórdia. Nela o Santo Padre diz: “nunca me cansarei de insistir em que os confessores sejam um verdadeiro sinal da misericórdia do Pai. Ser confessores não se improvisa. Se chega a sê-lo quando, antes de tudo, nos fazemos nós penitentes em busca de perdão. Nunca nos esqueçamos que ser confessores significa participar da mesma missão de Jesus e ser sinal concreto da continuidade de um amor divino que perdoa e que salva”.

“Cada confessor deverá acolher aos fiéis como o pai na parábola do filho pródigo: um pai que corre ao encontro do filho não obstante tivesse delapidado seus bens. Os confessores estão chamados a abraçar esse filho arrependido que volta à casa e a manifestar a alegria por tê-lo encontrado (…) Enfim, os confessores estão chamados a ser sempre, em todas as partes, em cada situação e apesar de tudo, o sinal do primado da misericórdia”, continua o Papa.

Em união a este chamado, o Santo Padre também convidou para que durante o Jubileu, sobretudo durante o tempo da Quaresma, se incremente nas Dioceses a iniciativa “24 horas para o Senhor”, para que mais pessoas, especialmente os distantes, se aproximem do Sacramento da Reconciliação.

“Muitas pessoas estão voltando a aproximar-se ao sacramento da Reconciliação e entre elas muitos jovens, que em uma experiência semelhante podem reencontrar o caminho para voltar ao Senhor, para viver um momento de intensa oração e redescobrir o sentido da própria vida. Novamente estamos convencidos no Sacramento da Reconciliação, porque nos permite experimentar em carne própria a grandeza da misericórdia. Será para cada penitente fonte de verdadeira paz interior”, escreve o Papa na Bula de convocação do Ano Santo. (GPE/EPC)

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