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Prêmio Mundial de Poesia Mística é celebrado em Roma

Roma – Itália (Quinta-feira, 17-12-2015, Gaudium Press) A Embaixada da Espanha na Santa Sé em Roma, Itália, acolheu a entrega do XXXV Prêmio Mundial de Poesia Mística Fernando Rielo à poetisa argentina Rafaela Pinto pela obra “Tu, a luz”. No concurso participaram 279 poemas de 31 países e o evento contou com o patrocínio do Pontifício Conselho da Cultura. “Sem a mística não se alcança nada grande”, recordou o Presidente deste Conselho, Cardeal Gianfranco Ravasi, citando ao autor francês André Gide em sua carta de adesão ao evento.

Dom Jean-Louis Brugués, arquivista e bibliotecário da Santa Sé, foi o encarregado de presidir a premiação do concurso, que outorga como prêmio a publicação da obra ganhadora, uma medalha comemorativa e uma bonificação em dinheiro por sete mil euros. Segundo o jurado, a obra ganhadora descreve com “ardente sinceridade” a condição de um “espírito em ruínas” que se abandona nas mãos de Deus para abrir-se à “dimensão do esperado”. A partir da limitação própria se expressa um desejo de união com Deus e se “encontra a resposta a tantos porquês da vida, e o repouso na Verdade que se faz vida na certeza de que só o Amor salva”.

Prêmio Mundial de Poesia Mística é celebrado em Roma.jpg“A poesia mística e apostólica e carismática: nos embeleza, nos extasia, nos transmite através do instrumento musical, visivo e interpretativo que é a palavra humana, as modulações e ressonâncias da presença divina em nosso espírito”, expôs Dom Brugés. “A poesia mística, em suas manifestações mais líquidas e sublimes, tem o poder de converter o coração humano com o fogo do amor divino e de unir os corações entre si. Neste sentido, se ‘Deus é poesia’, como diz Fernando Rielo, Cristo vem acender-nos com a chama de sua palavra unitiva”.

As obras “Só Deus Basta” de Teresa de Jesús Rodríguez Lara (Espanha) e “A eternidade que habita em minha memória” de Yanira Marimón Rodríguez (Cuba) receberam menções de honra por unanimidade do jurado. A entrega do Prêmio foi acompanhada por um concerto de arpa da artista María Rosa Calvo-Manzano. (GPE/EPC)

 

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