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O dom da paz compromete a todos, diz presidente do episcopado argentino

Santa Fe de la Vera Cruz – Argentina (Quarta-feira, 06-01-2016, Gaudium Press) Dom José Maria Arancedo, Arcebispo de Santa Fé e presidente da Conferência Episcopal Argentina refletiu sobre a mensagem do Papa para a Jornada Mundial da Paz 2016, que se comemorou no dia 1º de janeiro.

“Queremos a paz mas nem sempre trabalhamos para ela. Parece que a queremos como um dom, como um presente, e não como algo que devemos conquistar com nosso trabalho, testemunho e compromisso”, afirmou o Arcebispo. “A verdadeira paz não é um compromisso político, isso dura pouco. Ela se constrói com os valores da verdade e a justiça, o amor e a solidariedade, o respeito à vida e a dignidade de todo homem”, sublinhou.

Em sua alocução semanal, o prelado disse que apesar do grande acúmulo de informações que nos chegam, isso “não desperta em nós uma atitude responsável e solidária. Nos adormece com a informação e terminamos sendo consumidores indiferentes de notícias”.

Dom Arancedo convidou a “investir” na paz: “A paz é um valor e um desejo de todos. Queremos a paz mas nem sempre investimos e trabalhamos para ela. Pareceria que a queremos como um dom, como um presente, e não como algo que devemos conquistar com nosso trabalho, testemunho e compromisso. A verdade paz não é um compromisso político, isso dura pouco. Ela se constrói com os valores da verdade e a justiça, o amor e a solidariedade, o respeito à vida e a dignidade de todo homem”, sublinhou.

“Isto significa -explicou- que devemos interiorizar esses valores para que tenham uma força vinculante em nosso atuar. Vivemos um mundo no qual se repetem palavras mas que não encontra, sobretudo em nível de dirigência um compromisso com elas que se converta em estilo de vida, docência e exemplaridade”.

“Diria que os valores que se pregam devem converter-se em virtudes, hábitos de atuar que orientem e determinem o comportamento moral das pessoas e a sociedade. A paz necessita do esforço e a conversão, deve ser conquistada, é uma tarefa de todos”, sustentou.

O Arcebispo convidou a perguntar-nos se somos instrumentos da paz de Deus. (GPE/EPC)

 

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