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Igreja em Singapura recorda o sentido de sacrifícios da Quaresma

Cingapura (Quarta-feira, 17-02-2016, Gaudium Press) A Arquidiocese de Cingapura publicou uma reflexão intitulada “Renunciarei a mim mesmo na Quaresma” para recordar aos fiéis o sentido profundo dos sacrifícios e penitências que tradicionalmente se levam a cabo durante o tempo de preparação para a Páscoa. O texto recorda que o foco da reflexão deve ser o retorno de Deus ao seu lugar de honra no centro da vida dos cristãos.

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“A que vai renunciar na Quaresma este ano?”, é a pergunta frequente entre os católicos de Cingapura no início da Quaresma e é a base da reflexão do Irmão Nicholas Lye destacada na página da Arquidiocese. “Vou renunciar a mim mesmo”, é a resposta do religioso, para explicar que este é o propósito dos jejuns e renúncias próprias do tempo penitencial.

A simples experiência de saborear um café sem adoçar e o descobrimento de que seu sabor natural havia estado oculto por anos após o costume de acrescentar-lhe elementos levou ao Irmão Lye a meditas sobre os enganos da própria percepção da vida. “Me dei conta que frequentemente estive focando muito em mim mesmo, seja nos meus êxitos e conquistas ou em minhas falhas e debilidades – como pensar em quão ‘exitosamente’ mantenho meu jejum”, indicou.

“A Quaresma não se trata de mim. Trata-se de retirar os vícios para que possa perceber o verdadeiro sabor de Cristo e de seu Amor por mim”, expressou o religioso. “Trata-se de retirar-me daquilo que pensava que era tão bom que não poderia viver sem e dirigir-me mais à Pessoa para quem quero viver”. Inclusive se se falha nas tentativas de cumprir este propósito, pode-se acudir a Cristo e sua Misericórdia para buscar seu perdão e a graça para melhorar.

“Ao que necessitou renunciar na Quaresma, portanto, é uma preocupação por mim mesmo, através das práticas quaresmais e de autonegação, para ser eventualmente tomado pelo Senhor, despertado pelo aroma fresco de seu verdadeiro amor, e adquirir um novo gosto pela vida ressuscitada feita Páscoa”. O redator concluiu citando as palavras de São João Batista sobre Jesus: “É preciso que Ele cresça e que eu diminua”. (GPE/EPC)

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