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Povo de Ars encena obra sobre São João Maria Vianney até o próximo domingo

Paris (Sexta, 28-08-2009, Gaudium Press) Depois de uma série de homenagens recebidas em todo o mundo, o padroeiro dos sacerdotes agora terá sua vida representada na Igreja subterrânea do Santuário de Ars, na França.

A associação “Uma vida de Ars” acaba de colocar em cena um espetáculo sobre a vida de São João Maria Vianney – conhecido como o Santo Cura de Ars -, apresentado até o próximo domingo (30) e criado por um grupo de mais de 200 pessoas.

A obra é uma homenagem da associação e do povo da cidade aos 150 anos da morte do santo sacerdote. “Se tratava de exigir o máximo dos 1.200 habitantes da comunidade”, afirma Marie-Odile Lepage, presidente da associação.

Os habitantes da cidade se mobilizaram para promover a homenagem ao ‘mais ilustre de seus cidadãos’ a quem a população agradece ‘por tudo aquilo que tem feito e por aquilo que segue fazendo’, afirma Marie-Cécile du Manoir, produtora da peça.

Elenco

De todos os 150 pápeis que compõem a obra, somente um é interpretado por um ator profissional, mas os diálogos ‘são vivos’, afirma Benoît Brodard, um dos amadores do elenco. “Dramatiza sobre nossa forma de viver a fé e explica o sentido em que se dá a missa”.

São João Maria Vianney

Nascido na França em 1786, passou por muitas dificuldades por causa das limitadas habilidades que tinha, mas foi ordenado sacerdote. O bispo que o ordenou acreditava que o seu ministério não seria o do confessionário, porque sua capacidade intelectual era muito limitada para dar conselhos.

Foi, então, enviado para a pequenina Ars, no interior da França, como auxiliar do padre Balley, que vislumbrou nele a vocação para o sacerdócio. E esse pároco, outra vez inspirado, acreditou que o dom do sacerdote João Maria Vianney era justamente o do conselho, o que provocou sua ida para o confessionário.

Seu trabalho pastoral foi logo reconhecido e aclamado pelo povo da pequena cidade. Respeitado pelos fiéis e pelo clero da Igreja, sua fama de conselheiro correu o mudo cristão da época, tornando-o um dos mais famosos confessores da história da Igreja Católica. O sacerdote faleceu em 1858 também na França e foi canonizado em 1925. Hoje é considerado o padroeiro dos sacerdotes.

 

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