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O Santo Sudário de Turim é do século I: dizem novos estudos

Turim – Itália (Segunda-feira, 07-03-2016, Gaudium Press) O mistério do Santo Sudário de Turim “não deixa indiferente a ninguém que se põem diante”, disse em uma ocasião Dom Dario Edoardo Vangnò, responsável da Secretaria de Comunicações do Vaticano.

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Precisamente este mistério foi o que levou ao um grupo de investigadores da Universidade de Pádua, na Itália, a encontrar novas evidências que o Santo Sudário data do século I e muito provavelmente foi o sudário que envolveu o corpo de Jesus após sua Crucificação.

As novas descobertas foram apresentadas esta semana no livro “Il Miserio della Sindone” – “O Mistério do Santo Sudário”- de autoria de Giulio Fanti, professor da Universidade de Pádua. Ali se recolhem os resultados de décadas de investigação e de experimentação com três fibras que foram extraídas da Síndone no ano de 1988.

Segundo deu a conhecer a agência Aleteia, que cita a The Telegraph, os resultados das indagações confirmaram que o santo linho data entre 300 AC e 400 DC. Para chegar a esta descoberta, duas das mostras foram estudadas através do processo conhecido como espectroscopia, quer dizer luz infravermelho e Raman. Enquanto, a terceira se submeteu a um processo através de parâmetros mecânicos, segundo noticiou Vatican Insider.

Mas a data da Síndone não foi o único que revelaram as fibras investigadas. Em um correio eletrônico recebido pela redação de Huffington Post, também mencionado por Aleteia, o Professor Fanti confirma ter encontrado vários resíduos de elementos minerais de terra que são compatíveis com a de Jerusalém, acrescentando mais dados que confirmam a procedência do Sudário, como já se havia descoberto com o pólen encontrado na tela, que também falou sobre sua origem geográfica.

As moedas

A confirmação da autenticidade do Sudário também foi reforçada recentemente com descobertas em moedas antigas que possuem diversas representações do rosto de Cristo.

A pesquisa -recolhida no livro “2015. A nova investigação sobre o Santo Sudário… Dois mil anos de história e as últimas provas científicas”, de autoria de Pierluigi Baima Bollone, professor emérito em Medicina Legal da Universidade de Turim e presidente honorário do Centro Internacional de Sindología- fala que as moedas mostram um rosto de Jesus que coincide com o do Santo Sudário.

“É evidente a exclusiva dependência do rosto da Síndone (…) Hoje não é só verosímil, mas verdadeiramente fora de dúvidas que se tomou, como modelo para difundir e publicar o rosto de Cristo, o da Síndone, que permitia apresentá-lo com caracteres identitários precisos”, diz o autor na obra.

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O Santo Sudário, lençol de linho de grandes dimensões -4,36 metros de largura por 1.10 metros de altura- na qual ficou milagrosamente estampada a figura de um homem que foi torturado, flagelado e crucificado, submetido nos últimos anos a mais de mil investigações científicas em diversas especialidades. Algumas controversas, mas outras apoiam a autenticidade do lençol.

Desde 1578 a Síndone é custodiada pela Catedral de Turim onde se expõem ao público somente em certas ocasiões, como ocorreu de 19 de abril a 24 de junho de 2015, com a Ostentação Extraordinária que se realizou em união com os festejos do Bicentenário de nascimento de São João Bosco, Santo de Turim. (GPE/EPC)

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