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Em defesa da Vida, Contra a Eutanásia: Igreja canadense na primeira linha de combate

Montreal – Canadá (Quarta-feira, 09/03/2016, Gaudium Press) – A Conferência Episcopal Canadense encontra-se na primeira linha de combate pela vida, contra a eutanásia.

A esta questão delicada é que foi consagrada a mensagem da Quaresma neste ano de 2016.

Suas últimas críticas ao Supremo Tribunal afirmam que este órgão empurra o país para escolher a morte.

Ao mesmo tempo, os bispos convidam os cristãos a proteger a vida como um dom sagrado oferecido por Deus desde a concepção até a morte natural.

Há um ano, 06 de fevereiro de 2015, um juízo do Supremo Tribunal declarou inconstitucional a lei que proíbe a possibilidade de recorrer ao suicídio assistido no país, e deu um ano às forças políticas para estabelecer uma nova lei.

Esta decisão recebeu apoio esmagador das elites políticas e mediáticas, enquanto os defensores da vida e opositores da eutanásia foram apresentados por estas mesmas médias e políticos como fundamentalistas, reacionários determinados a impor sua fé em espaços públicos.

Na mensagem de Quaresma, os bispos católicos convidam os fiéis a questionar seriamente, neste momento decisivo e crucial para o país, ao invés de escolher os cuidados paliativos, que são a verdadeira solução do problema: rechaçar a eutanásia. Ela não é um procedimento médico como qualquer outro.

Lembrem-se que cada vida e cada morte tem um impacto significativo sobre as vidas dos outros, escrevem os Bispos, referindo-se às exéquias eclesiásticas.

A fé fornece uma chave para descobrir o significado mais profundo da doença. E incentiva a não abandonar com os tropeços, deixando vulneráveis, idosos, deficientes, morrendo e deprimindo-se em solidão e desespero para a tragédia de uma morte por suicídio.

Toda a população, especialmente os políticos, devem entender que a eutanásia e a ajuda ao suicídio assistido não deixarão de ter um impacto moral e social nefasto.

A Conferência Episcopal também espera que o sistema de saúde proteja a dignidade da vida humana e da inviolabilidade de consciência.

Os profissionais de saúde não devem ser forçados a administrar a morte. Devemos abandonar a falsa neutralidade que impede o compartilhamento, diz o presidente da Conferência Episcopal, Dom Douglas Crosby.

Sob o pretexto da dignidade humana é a autonomia do indivíduo que é exaltada e a privatização da cultura e da moralidade.

A Conferência Episcopal Canadense pediu para ser ouvido pela Comissão Especial sobre o suicídio medicamente assistido instituído pelo governo pelo prazo de um ano estabelecido pela Suprema Corte do Canadá para mudar o padrão atualmente em vigor. (JSG)

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