Gaudium news > Madri acolherá ciclo de conferências sobre os mártires como “Testemunhas da Misericórdia”

Madri acolherá ciclo de conferências sobre os mártires como “Testemunhas da Misericórdia”

Madri – Espanha (Quarta-feira, 30-03-2016, Gaudium Press) Em meio às atividades que este ano ocorrem por ocasião do Jubileu da Misericórdia, no próximo final de semana -os dias 1, 2 e 3 de abril- ocorrerá em Madri um ciclo de conferências sobre os mártires e a misericórdia. As jornadas, que ocorrerão na Igreja das Calabravas, levarão por tema “Santos Mártires do século XX em Madri, testemunhas da misericórdia”.Madri acolherá ciclo de conferências sobre os mártires como ?Testemunhas da Misericórdia?.jpg

O evento será inaugurado no dia 1º de abril, sexta-feira da Oitava de Páscoa, com uma solene Missa presidida pelo Cardeal Fernando Sebastián Aguilar, Arcebispo Emérito de Pamplona e Tudela, às 19h30 no templo das Calatravas. Posteriormente, às 20h15, o purpurado oferecerá a conferência intitulada “A memória dos mártires, alimento de nossa Fé”.

A jornada do dia 02 de abril começará com a Missa vespertina do II Domingo de Páscoa, conhecido como o Domingo da Divina Misericórdia, que será presidida pelo Vigário Geral de Madri, Avelino Revilla Cuñado, também às 19h30. A Conferência deste dia, que levará por tema “Os santos mártires, primeiras testemunhas da Misericórdia”, estará a cargo de Dom Antonio Martínez Camino, Bispo Auxiliar de Madri.

O ciclo se encerrará no domingo 03 com a Missa do Domingo da Divina Misericórdia que será presidida por Dom Camino às 12h30, e com o audiovisual “Mártires do século XX, testemunhas da Misericórdia”, que se apresentará na igreja madrilenha às 13h30.

As conferências estão inspiradas no livro Guia “Memoriae martyrum. Santos mártires do século XX em Madri”, apresentada no ano passado no contexto do Ano da Vida Consagrada, e a qual fala sobre os lugares memoriais nos quais se veneram os sepulcros dos mártires em toda a geografia da diocese madrilenha.

Testemunhas da misericórdia

A Igreja sempre viu aos mártires como testemunhas da misericórdia. Assim o recorda a Constituição Dogmática “Lumen Gentium”, na qual também se baseia o ciclo de conferências.

“Sempre se acreditou na Igreja que os apóstolos e mártires de Cristo, por ter dado um supremo testemunho de Fé e de amor com o derramamento de seu sangue, nos estão intimamente unidos; a eles, junto com a Bem-aventurada Virgem Maria e os santos anjos, professo peculiar veneração e implorou piedosamente o auxílio de sua intercessão”, diz a Constituição Dogmática, que em outro parágrafo também assinala: “Pelo martírio, o discípulo se assemelha ao Mestre, que aceitou livremente a morte pela salvação do mundo, e se conforma a ele na efusão de seu sangue (…) Por isso, a Igreja considera o martírio como um grande dom e a suprema prova de amor”.

João Paulo II na Carta Apostólica “Tertio milenio adveniente” também escreveu: “A Igreja do primeiro milênio nasceu do sangue dos mártires: ‘Sanguis martyrum, semen christianorum’. Os fatos históricos ligados à figura de Constantino o Grande nunca poderiam garantir um desenvolvimento da Igreja como o verificado no primeiro milênio, se não tivesse sido por aquele plantio de mártires e por aquele patrimônio de santidade que caracterizaram as primeiras gerações cristãs. Ao término do segundo milênio, a Igreja se tornou novamente a ser Igreja de mártires. As perseguições de crentes -sacerdotes, religiosos e leigos- por suposto um grande plantio de mártires em várias partes do mundo”. (GPE/EPC)

Deixe seu comentário

Notícias Relacionadas