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Dom Odilo celebra 45º aniversário da dedicação da Catedral da Sé com centenas de fiéis e religiosos

São Paulo (Domingo, 06-09-2009, Gaudium Press) Centenas de fiéis se levantaram para a passagem do arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, rumo ao altar-mor da Catedral da Sé às 12h15 deste sábado, onde celebraria o 45º aniversário da dedicação da ‘catedral mãe’ da cidade de São Paulo, acompanhado de dezenas de religiosos e do coral e orquestra formados pelos Arautos do Evangelho.

Junto de três bispos auxiliares, dom Odilo deu início à cerimônia ‘em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo’. No ato penitencial, pediu aos fiéis e a todos os presentes que repensassem e confessassem todos os seus pecados para, então, pedir o perdão a Deus. “Oremos ao Deus que nos permite viver cada ano”.

O cardeal afirmou na homilia que aquela celebração era uma ocasião para religiosos e fiéis ‘expressarem em uma igreja viva de São Paulo, aquilo que somos enquanto Igreja, unidos ao pastoreio’. Dom Odilo agradeceu o apoio dos bispos que não puderam comparecer e, ‘de modo particular’, a presença dos bispos auxiliares da Sé, dom Tarcisio Scaramussa, de Santana, dom Joaquim Justino Carreira, e da Lapa, dom João Mamede Filho. Saudou também a presença e o apoio dos Arautos do Evangelho.

“Hoje nos alegramos em contar com esta catedral, depois da reforma coordenada por dom Cláudio Hummes”, disse dom Odilo, em referência ao arcebispo emérito de São Paulo, agora Prefeito dos Religiosos em Roma, que ajudou a manter beleza do templo. “Aqui o arcebispo tem sua cátedra, de onde exerce, de maneira simbólica, seu pastoreio”, prosseguiu, ressaltando a importância da Catedral, inaugurada em 1954.

O purpurado lembrou aos fiéis, apoiado em passagens bíblicas, que a presença dos templos e, especialmente, da ‘catedral mãe’ dentro da cidade serve para recordar a existência de Deus e de um templo sagrado, onde todos podem ser recebidos para louvar o Senhor e pedir sua proteção.

“Deus não precisa de casa, mas nós precisamos de uma imagem, uma referência para podermos visualizar a presença de Deus. Nesse lugar, especialmente, vamos louvar e ouvir a voz de Deus”.

A dedicação de uma igreja, segundo o purpurado, fala do mistério de fé da própria Igreja, construção erguida e formada por ‘pedras vivas’ – as próprias pessoas. Por conta disso, recordou a mensagem de São Paulo aos Coríntios, a quem o santo pediu que fosse erguido um templo para conseguir ‘a edificação da Igreja’. concluiu: “O fato da existência do templo significa que somos adoradores de Deus e nos reunimos aqui para isso”.

 

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