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Diretor de cultura da arquidiocese do México diz que falta respeito e reconhecimento à liberdade religiosa no país

Cidade do México (Quarta, 09-09-2009, Gaudium Press) O padre Ángel Flores, membro da Comissão Teológica Internacional e diretor de cultura da arquidiocese do México, disse no último domingo a uma rádio local da Cidade do México que os políticos devem ‘agir conforme seus princípios religiosos’ e de forma coerente com sua prática profissional.

Em alusão à linha de pensamento do Papa Bento XVI, o sacerdote disse que ‘os políticos católicos têm a grande responsabilidade de levar a política, os valores, os princípios – não precisamente o doutrinamento – e viver seus valores, por exemplo no caso de um legislador, que deve saber expressar suas convicções para modelar essas leis, e não o contrário’.

“Leis que atentam contra a vida não podem ser apoiadas por um político”, exemplificou o prelado. “Aí está o que o Papa assinala, com uma reflexão interessante, sobre os deveres e os limites dos políticos católicos”.

Liberdade religiosa

Doutor em Teologia e especializado em direito canônico, padre Flores ainda criticou a intolerância à liberdade de expressão da religião no país.

“No ambiente mexicano, também nos faz falta que todos tenham esse reconhecimento (à liberdade religiosa), porque nos damos conta de que existem grupos intolerantes. Na política, por exemplo, se alguém se pronuncia com valores cristãos, é imediatamente atacado. Ou mesmo na vida de fé, quando o bispo, o arcebispo se pronunciam sobre algo importante. Temos visto vândalos que querem se meter na Igreja para lhe agredir a liberdade de expressão do fiel ou do pastor”.

 

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