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Cardeal Errázuriz recorda o dom da vida durante celebração dos 199 anos da independência do Chile

Errazuriz_199anosdIndep.jpgSantiago (Segunda, 21-09-2009, Gaudium Press) A liturgia ecumênica de Ação de Graças abriu, às 11h da última sexta-feira, a celebração do 199º aniversário da independência do Chile e marcou a abertura do ano do bicentenário na catedral metropolitana de Santiago, cerimônia presidida pelo arcebispo de Santiago, cardeal Francisco Javier Errázuriz, e transmitida em cadeia nacional pelo canal da Pontifícia Universidade Católica do Chile e pela emissora católica Rádio María.

Entre o grande número de fiéis e religiosos estavam também a presidente da República, Michelle Bachelet, o presidente do Senado, Jovino Novoa, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Álvarez, o presidente da Suprema Corte, Urbano Marín e o núncio apostólico no país, monsenhor Giuseppe Pinto. Candidatos à presidência do país no pleito do ano que vem também apareçeram.

Liturgia da Palavra

A primeira leitura bíblica na ocasião foi feita pela presidente da Igreja Evangélica Luterana no Chile, pastora Gloria Rojas. Em seguida, uma leitura do Evangelho foi feita pelo monsenhor Sergio Abad, arcebispo metropolitano da Igreja Ortodoxa do Patriarcado de Antioquia.

Finalizada a liturgia da Palavra, o cardeal Errázuriz iniciou sua homilia e agradeceu aos ‘dons recebidos’ de Deus e pela prosperidade do país.

Bandeiras

No momento em que dom Francisco começava a leitura, cadetes trasladaram cinco bandeiras a partir da tumba dos Heróis da Concepção até os pés do crucifixo da Primeira Junta de Governo, no altar da Catedral. As bandeiras tremulavam enquanto eram abençoadas pelo cardeal.

O dom da vida

O cardeal Errázuriz recordou que cada celebração desta data ‘convida-nos a lembrar do que é nosso’ e o Te Deum ‘se dirige sobretudo a Deus, criador e Pai, fonte de origem de todo bem’.

A própria vida foi o primeiro dom destacado na homilia do purpurado. A familia, as vigílias dos pais, a natureza e os valores que ‘dão sentido à existência, à pátria e à história’ vieram em seguida, antes dos elogios à maneira como o Chile lidou com a crise econômica internacional.

“Seu (da crise) efeito em nossa pátria vem sendo muito menor do que na maioria dos países. Conseguimos unidade para enfrentá-la”.

Dom Francisco também advertiu os candidatos das próximas eleições, dizendo que ‘despertar paixões e rechaços por meio de desqualificações não é um símbolo de nobreza nem de confiança para o povo’ que deve ser considerado ‘capaz de optar serenamente por conta dos méritos e programas reais de quem pleitea os cargos. Abster-se destas desqualificações’ significa ‘colaboração, do governo e da oposição, com quem for eleito, a quem não se deseja denegrir, mas respeitar e apreciar antes e depois da eleição’.

 

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