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Papa pede a embaixador americano continuação da promoção da justiça, da solidariedade e da paz entre os povos

Cidade do Vaticano (Sexta, 02-10-2009, Gaudium Press) Após os embaixadores da Holanda e das Filipinas, o Papa recebeu na manhã de hoje, em audiência no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, o novo embaixador americano junto a Santa Sé, o teólogo Miguel Díaz, que apresentou suas credenciais diplomáticas. Após a formalização da apresentação é que os embaixadores podem, oficialmente, iniciar seus trabalhos diplomáticos.

Em seu discurso, Bento XVI desejou que as relações diplomáticas entre os Estados Unidos e a Santa Sé, formalmente iniciadas há 25 anos, “continuem a ser pautadas pelo diálogo frutífero e pela cooperação na promoção da dignidade humana, no respeito pelo direitos humanos fundamentais e no serviço à justiça, solidariedade e paz entre toda a família humana”. O Santo Padre recordou sua visita ao país em 2006 e seu encontro com o presidente Barack Obama, em julho passado.

O embaixador Miguel Díaz, por sua vez, afirmou que seu país “respeita profundamente a Santa Sé como uma entidade soberana, como um ator humanitário e como uma voz moral única no mundo”. Ele também sublinhou a contribuição entre os dois Estados no fomento da paz, do diálogo interreligioso, na promoção da democracia, na defesa dos direitos humanos. Citando as palavras do presidente Obama, desejou trabalhar em conjunto para a “queda do muro entre cristãos, muçulmanos e judeus”.

Para o Papa, a proteção da família e do direito à vida deve ser uma das principais bandeiras da Igreja, não só a americana. “A crise de nossas democracias modernas pede por um comprometimento renovado para trazer à razão o diálogo no discernimento de sábias e justas políticas no que diz respeito à natureza humana e à dignidade humana. A Igreja nos Estados Unidos contribui para esse discernimento particularmente pela formação de consciências e por seu apostolado educacional, por meio do qual dá uma significativa e importante contribuição para a vida civil americana e o discurso público”.

“Eu penso particularmente na necessidade de um discernimento claro com vista a questões que tocam a proteção da dignidade humana e o respeito pelo inalienável direito à vida, do momento da concepção à morte”, frisou o Santo Padre.

Ainda segundo o pontífice, a “visão religiosa e a imaginação religiosa não se contrastam, mas enriquecem o discurso político, ético, e a religião, precisamente porque lida com o destino último de todo homem e toda mulher, é chamada a ser uma força profética para a libertação humana e o desenvolvimento no mundo, particularmente nas áreas manchadas por hostilidade e conflitos”.

 

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