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No Ângelus, Bento XVI pede orações pelo Sínodo para a África e por desastres no Pacífico

Cidade do Vaticano (Segunda, 05-10-2009, Gaudium Press) “A África é um continente que possui uma extraordinária riqueza humana”, observou o Santo Padre em sua fala antes da recitação da oração mariana do Ângelus deste domingo. Ontem, pela primeira vez após a sua permanência estiva em Castel Gandolfo, o Papa voltou se encontrar com os fiéis para o Ângelus na Praça de São Pedro, logo depois de ter aberto oficialmente com uma missa a Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, na Basílica de São Pedro.

E foi justamente o Sínodo que dominou o seu discurso pré-Ângelus aos fiéis. O Papa explicou aos presentes na Praça de São Pedro a importância da cerimônia concluída um pouco antes na Basílica de São Pedro. O Sínodo, disse o pontífice, “constitui sempre uma intensa experiência eclesial” e o recém-inaugurado Sínodo dos Bispos e importante porque diz respeito a um continente de quase um bilhão de pessoas, de “extraordinária riqueza humana”, que registra a mais alta taxa de natalidade no mundo enquanto permanece, infelizmente, marcado pela pobreza e por “pesadas injustiças”.

Bento XVI fez questão de explicar ainda o que difere uma reunião sinodal de outro tipo de convocação episcopal.

“É importante sublinhar que não se trata de uma convenção de estudo, nem de uma assembleia programática. Se escutam relatórios e intervenções na sala, se discute nos grupos, mas todos sabemos bem que os protagonistas não somos nós: é o Senhor, o seu Santo Espírito, que conduz a Igreja. A coisa mais importante, para todos é escutar: escutar uns aos outros e escutar aquilo que o Senhor quer nos dizer. Por isto, o Sínodo se desenvolve em um clima de fé e de oração, em religiosa obediência à Palavra de Deus”, disse, antes de pedir aos fiéis que orem em intenção do Sínodo.
O Santo Padre falou também sobre as vítimas das recentes calamidades naturais no Pacífico e no sudoeste asiático: o tufão nas Filipinas, que atingiu também Vietnã, Laos e Camboja, além do devastador terremoto na Indonésia. O Papa falou também sobre aqueles que sofrem com as enchentes na ilha italiana da Sicília, especialmente na zona de Messina.

“Convido a todos para que se unam a mim na oração pelas vítimas e por seus entes queridos. Estou espiritualmente próximo aos afetados e a todas as pessoas envolvidas, implorando a Deus conforto por eles. Faço apelo para que não falte a estes irmãos e irmãs a nossa solidariedade e o apoio da comunidade internacional”.

Ao final do Ângelus, como de hábito, o Papa saudou os fiéis presentes em diferentes línguas, entre as quais em espanhol:

“Saludo con afecto a los fieles de lengua española presentes en esta oración mariana, y a aquellos que se unen a la misma a través de la radio y la televisión. A la luz del Evangelio de este domingo, os invito a encomendar fervientemente en vuestra oración a todas las familias, en particular a las más necesitadas, para que sus miembros, con la ayuda de la gracia divina, afiancen su unión en el amor y la comprensión mutua, sin dejarse vencer por las dificultades de la vida, sino siendo en todo momento lámparas vivas de fe, esperanza y caridad. Muchas gracias.”

 

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