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A Epifania do Senhor “é reconhecer que o Amor de Deus é missionário”, diz Arcebispo da Paraíba

João Pessoa – Paraíba (Terça-feira, 09-01-2018, Gaudium Press) Em artigo, o Arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, reflete a Epifania (palavra grega que significa “manifestação”) do Senhor, celebrada pela Igreja Católica no último domingo, 7 de janeiro. Segundo o prelado, “Deus revelou-se na esperança do Menino de Belém”.

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“Celebramos hoje (7 de janeiro) Cristo, Luz de todo o mundo, e a sua manifestação às gentes. Na pequenina Belém, esta ‘luz esperançosa’ passou a existir a um minúsculo grupo de pessoas, um ‘resto de Israel’: a Santíssima Virgem Maria, o seu esposo José e alguns poucos pastores. Uma luz humilde – como costuma ser Deus em suas manifestações. Um verdadeiro clarão acendeu-se na noite: um frágil recém-nascido, que chora no silêncio do mundo, e que agora se mostra como única salvação”, escreve.

A chegada dos Magos do Oriente a Belém, a fim de prestar adoração ao recém-nascido Messias, “é o sinal de manifestação do Rei universal a todos os homens que buscam encontrar a Verdade”.

Em seguida, o Arcebispo da Paraíba reflete que atualmente “vivemos numa sociedade fortemente marcada pela rejeição de Deus, onde a histórica convicção de que Deus está presente em tudo parece não ser mais tão bem-vinda”. “Constrói-se uma modernidade com as experiências de muitas ‘outras verdades’, e claro que, para o homem moderno, Deus não deve ser o centro, mas ele mesmo é a infeliz medida de todas as coisas”.

Ainda conforme Dom Delson, “infelizmente assistimos à efetivação da ditadura do relativismo, que descarta a Verdade de Deus, daquele que na boca de Jesus disse: ‘Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida’ (Jo 14, 6)”.

“O sábio Papa Emérito Bento XVI, por diversas vezes, alertou à Igreja sobre o estrago do relativismo: ‘Vai-se constituindo uma ditadura do relativismo que nada reconhece como definitivo e que deixa como última medida apenas o próprio eu e as suas vontades'”, destaca.

No final do texto, o prelado ressalta que celebrar a Epifania do Senhor “é reconhecer que o Amor de Deus é missionário – esse amor não se fecha a si, mas caminha para os outros”, pois “a proposta do amor cristão é o remédio para qualquer tipo de realidade que fecha o homem em si mesmo; o amor de Cristo tem o poder de nos libertar, de quebrar as correntes que nos prendem, e de banir todo relativismo que oprime os homens e mulheres deste tempo”.

“Para o Papa Francisco, o segredo de se colocar dentro do Mistério do Natal está no ato de se pôr em movimento, assim como fizeram os Magos: ‘Esses homens viram uma estrela, que os pôs em movimento. (…) Como justamente reconheceu um padre da Igreja, os Magos não se puseram a caminho porque tinham visto a estrela, mas viram a estrela porque se tinham posto a caminho’ (cf. João Crisóstomo)”, conclui Dom Delson. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese da Paraíba

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