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Papa envia mensagem pelos 800 anos da Ordem dos Padres Mercedários

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 19-01-2018, Gaudium Press) Por ocasião dos 800 anos da aprovação da Ordem de Nossa Senhora das Mercês, o Papa Francisco enviou uma mensagem ao Frei Juan Carlos Saavedra Lucho, Padre Geral da Ordem, convidando os religiosos a conservarem a herança da ordem, a confiar em Nossa Senhora e a deixar-se amar por Deus.

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Na mensagem, o Pontífice recordou as três figuras essenciais na história da Ordem Mercedária: São Pedro Nolasco, Nossa Senhora e o Cristo Redentor.

Recordando São Pedro Nolasco, o Papa explicou que o Santo é o depositário do carisma entregue por Deus e que “nessa vocação está o coração e o tesouro da Ordem, pois tanto a tradição da mesma como a biografia de cada religioso se fundamentam nesse primeiro amor”.

“No rico patrimônio da família mercedária, iniciado com os fundamentos e enriquecido pelos membros da comunidade que se sucedeu ao longo dos séculos, se concentram todas as graças espirituais e materiais que vocês tem recebido”, afirmou.

Francisco convidou os religiosos a redescobrirem, nessa “história de amor enraizada no passado”, “o primeiro amor da Ordem e da própria vocação, para renová-los continuamente”, para abrir-se ao futuro “nos dons que o Espírito segue derramando hoje sobre cada um”.

Além disso, o Papa destacou a importância de Nossa Senhora, especialmente sob a invocação de Nossa Senhora das Mercês, e convidou a confiar em “sua poderosa intercessão”, pois Nossa Senhora “é a resposta de Deus ao clamor do povo que espera a libertação. Assim, é mestra da consagração a Deus e ao povo, na disponibilidade e o serviço, na humildade e a simplicidade de uma vida oculta, totalmente entregue a Deus, no silêncio e na oração”.

O Cristo Redentor foi a terceira pessoa central da história da Ordem das Mercês assinalada pelo Santo Padre. “Nele damos um salto qualitativo, pois passamos dos discípulos ao Mestre”.

“Todos somos chamados a viver a alegria que brota do encontro com Jesus, para vencer nosso egoísmo, sair de nossa própria comodidade e atrever-nos a chegar a toda periferia que necessita a luz do Evangelho. Podemos responder ao Senhor com generosidade quando experimentamos que somos amados por Deus apesar de nosso pecado e nossa inconsistência”, exortou o Papa. (EPC)

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