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Médicos católicos argentinos: não se pode obrigar a atuar contra o direito à vida

Buenos Aires – Argentina (Quinta-feira, 01-03-2018, Gaudium Press) O Consórcio de Médicos Católicos de Buenos Aires fundamentou em uma declaração os motivos pelos quais “em nenhuma circunstância o aborto será legal, seguro nem gratuito”.

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Os médicos recordaram também que os profissionais da saúde foram formados “desde os cursos académicos, para o cuidado para com a vida em todas sus fases”, e, por isso mesmo não podem estar obrigados “a atuar contra esse direito”.

Ética a Serviço da Vida

Os Médicos Católicos ratificaram, então sua “fidelidade ética a serviço da vida, em todas as suas etapas e circunstancias” e advertiram que o aborto legitima “a morte de seres humanos inocentes”.

A declaração dos Médicos foi assinada por sua presidente Dra. Raquel Bolton, e pela vice-presidente, Dra. Elena Passo: uma vez mais em defesada vida humana advertindo que “em nenhuma circunstância o aborto será legal, seguro, nem gratuito”.

Não é legal, seguro ou gratuito

“Não é legal, adverte a declaração, porque o Ordenamento Jurídico Argentino protege a pessoa humana desde sua concepção”.
Além disso “Não é seguro porque nenhuma prática médica que implique um procedimento cirúrgico invasivo e cruento, como é a prática instrumental da realização de um aborto, carece de riscos. É um procedimento que a propósito do ser humano na etapa gestacional o mata e, inclusive, pode chegar a ter consequências graves para a saúde e até da vida da mãe”, destaca a declaração.
Quanto à gratuidade, os médicos católicos sustentam que “não existiria como tal, pois os recursos econômicos seriam passados pelo Estado e seriam provenientes da contribuição dos cidadãos. Isto significa que o Estado seria participante necessário e destinaria fundos públicos para a eliminação de vidas humanas inocentes”.

Formados para cuidar da vida

“Finalmente afirmamos que fomos formados desde os cursos acadêmicos, para o cuidado da vida em todas as suas fases e nenhum profissional da saúde pode estar obrigado a atuar contra este direito”, conclui o manifesto dos médicos católicos argentinos. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações www.medicoscatolicos.org.ar)

 

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