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Arcebispo de Sidney, Austrália, entrega medalha a compositor de música sacra

Austrália – Sidney (Segunda-feira, 05-03-2018, Gaudium Press) O Arcebispo de Sydney, Austrália, Dom John Fisher, entregou ao compositor Richard Connolly a Medalha de Dempsey em reconhecimento por seu destacado serviço à música sacra e a liturgia no país. O compositor é co-autor de 30 hinos característicos do culto divino na Austrália compostos na década de 1950 e compôs peças para a visita do Beato Papa Paulo VI ao país.

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“Além da minha família, a melhor coisa que fiz na minha vida é o meu trabalho nesses hinos de Connolly-McAuley”, afirmou o Dr. Connolly ao informativo da Arquidiocese, insistindo em seu respeito a James McAuley, a quem qualificou como “o melhor poeta deste país”. O compositor se declarou muito honrado em receber este prêmio e de render homenagem ao seu antigo amigo e colaborador.

“A composição de Richard Connolly e James McAuley faz parte do tecido vivo do culto católico australiano”, explicou o Diretor de Música da Catedral de Santa Maria em Sydney, Thomas Wilson. “Richard Connolly possui um dom único para a melodia e uma extraordinária empatia pelo estilo e os objetivos da liturgia católica. Sua música continua fresca, enquanto que está enraizada e inspirada pela grande tradição da música litúrgica católica”.

O premiado compositor destacou a importância da música sacra para a vida da Igreja. “O papel da música na liturgia sacra é essencial”, explicou. “Desde os tempos pagãos, inclusive antes do judaísmo e do cristianismo, sempre houve uma canção em adoração dos deuses ou de Deus. E é essencial que demos a Deus a melhor música possível”.

O Dr. Connolly criticou os estilos de hinos religiosos atuais e expressou sua nostalgia pelo trabalho musical de seus contemporâneos. “Os hinos são orações de louvor e petição, são expressões de adoração de nós a Deus”, expôs. “Mas os norte-americanos descobriram que era muito mais fácil simplesmente tirar citações de Jesus no Novo Testamento, e acabamos cantando as palavras de Deus sobre nós mesmos”. (EPC)

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