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Lumen Cœli

Redação (Sexta-feira, 25-05-2018, Gaudium Press) Falar de Maria nunca é demais… No mês de maio, falar de Maria é um a imposição da tradição católica que dedica este mês à Virgem Santíssima.

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É uma imposição que agrada, pois, falar de Maria é pensar na luz, é afastar as trevas, é perceber que por mais que dela se fale, muito ainda temos que falar… e ouvir.

Ouçamos, então, o que nos tem a dizer Irmã Clotilde Neuburger , EP, em artigo publicado na “Revista Arautos do Evangelho” deste mês de maio

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-Antes da esplendorosa “ressurreição” do Astro Rei, uma Estrela mais brilhante do que as outras ilumina o firmamento: Maria Santíssima. Ela é a inefável Luz que brilha no Céu anunciando a vitória de Deus sobre a História!

Imaginemos uma noite de verão. Uma brisa discreta, mas suficiente para abrandar o calor, sopra ora com mais força, ora com menos, tornando o ambiente muito ameno. As horas passam e, conforme a noite se adensa, um belo espetáculo vai nos sendo oferecido: no límpido e escuro céu aparecem as estrelas. Quem não se encantará ao admirá-las? Quem não ficará extasiado com seu delicado brilho e sua ordenação nas alturas siderais?

“Cæli enarrant gloriam Dei, et opera manuum eius annuntiat firmamentum” (Sl 18, 2). O céu material sempre foi um dos elementos que mais atraiu a atenção das almas contemplativas ao longo dos séculos. Ele remete ao Criador e eleva a alma às realidades sobrenaturais. Serve também de sinal para os homens, marcando sua História.

Inúmeros exemplos poderíamos citar, a começar pelo de Abraão, a quem o próprio Deus prometeu tornar sua descendência mais numerosa do que os astros (cf. Gn 22, 17). Caberia também mencionar a estrela de Belém, inerrante guia dos Magos até a Gruta do Salvador. O que teria sido deles sem esse astro?

E mais, o que seria do próprio céu se não houvesse estrelas? Elas são para o firmamento sombrio o que a esperança é para as nossas almas: um resplendor que indica o caminho a seguir, uma promessa de algo que se realizará plenamente e um antegozo da “ressurreição” do Astro Rei.

Com efeito, antes de ressurgir em todo o seu esplendor, ele é precedido por uma estrela maior e mais brilhante do que as outras. A Stella Matutina é símbolo da Virgem Santíssima, que trouxe Deus ao mundo e cuja esperança na Ressurreição sustentou toda a Igreja nos dias que Nosso Senhor passou no sepulcro.

Maria é a inefável Luz que brilha no Céu anunciando a vitória de Deus sobre a História! E todo homem, à semelhança de um navegante, deve estar sempre atento a esse radiante farol celeste e pôr n’Ela toda a sua confiança.

“Ó tu, quem quer que sejas, que te sentes longe da terra firme, arrastado pelas ondas deste mundo, no meio das borrascas e tempestades, se não queres soçobrar, não tires os olhos da luz desta Estrela. […] Seguindo-A, não te transviarás; rezando a Ela, não desesperarás; pensando n’Ela, evitarás todo o erro. Se Ela te sustenta, não cairás; se Ela te protege, nada terás a temer; se Ela te conduz, não te cansarás; se Ela te é favorável, alcançarás o fim”. ?

Por Ir. Clotilde Thaliane Neuburger, EP
(In “Revista Arautos do Evangelho” – Maio de 2018)

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