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Motoqueiros da capital gaúcha fazem procissão por Nossa Senhora Aparecida

Porto Alegre (Terça, 13-10-2009, Gaudium Press) Na capital gaúcha, no feriado do dia de Nossa Senhora Aparecida, foram muitas as festividades e missas solenes que aconteceram em honra a padroeira do Brasil, mas uma celebração merece um destaque especial: a 35ª procissão de motoqueiros. Mesmo com a chuva que caía em Porto Alegre na manhã desta segunda-feira, milhares de motociclistas da capital e da região metropolitana prestaram uma homenagem à Virgem.

Os motoqueiros partiram da Avenida Castelo Branco, na ponte do Guaíba, por volta das 9h e percorreram 17 quilômetros em procissão até o complexo cultural no Porto Seco, na Zona Norte. O presidente do Sindicato dos Motociclistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindimotos), Valter Francisco, conta que a procissão ocorre em Porto Alegre há 35 anos. E salienta que a tradição começou com as motos atravessando a cidade, mas por causa do grande número de adeptos, nas três últimas edições ficou restrita à Zona Norte.

Por volta das 10h, 13 sacerdotes abençoaram os motociclistas. Antes, todos fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao padre João Petrs, que idealizou o evento nos anos 70 e que faleceu em 2006. Se o trajeto iniciou com pouco mais de uma centena de motos, a chegada ao local da benção surpreendeu até os organizadores do evento. Ao longo da romaria, que durou uma hora, milhares de motoqueiros se juntaram ao cortejo.

Participando desde 1989 da celebração, o motorista aposentado Antônio Dias, 49 anos, chegou cedo à concentração para depositar uma rosa junto à imagem da santa. Junto com o filho Antônio Júnior, 12 anos, ele pretendia seguir até o final do cortejo. “Há 20 anos, fiz uma promessa de que se ela me ajudasse a comprar minha primeira moto, eu iria á próxima procissão. Comprei a moto e continuei participando desde então”, contou.

Os moradores da Zona Norte aguardavam nas ruas para aplaudir e pedir a benção de Nossa Senhora Aparecida. A dona de casa Elaine Silveira, 45 anos, saiu de sua residência mesmo com chuva para esperar pela passagem dos motociclistas. “Não importa o tempo, com chuva ou com sol, Nossa senhora é a mãe que nos ama em todos os tempos e merece todo o nosso respeito e homenagem”, disse Elaine. O padre e motociclista Diogo Werner destacou a participação de todos. “A chuva não foi capaz de intimidar ninguém, ficamos felizes com a quantidade de fiéis”, falou.

 

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