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“A vida é nossa primeira vocação!”, ressalta bispo de Nova Friburgo (RJ)

Nova Friburgo – Rio de Janeiro (Quarta-feira, 15-08-2018, Gaudium Press) O bispo da Diocese de Nova Friburgo, Dom Edney Gouvêa Mattoso, em artigo publicado no site da CNBB, afirma que “Deus em sua obra criadora dá o ser e a vida a tudo o que existe; forma o homem e a mulher à sua imagem e semelhança, fazendo-os sinais visíveis e instrumentos eficazes de sua gratuidade e liberdade”.

“A vida é nossa primeira vocação!”, ressalta bispo de Nova Friburgo (RJ)

Intitulado “Vocação à vida”, Dom Edney, ao refletir que nas primeiras páginas da Sagradas Escrituras lemos que Deus chama o homem à vida quando lhe inspira nas narinas o sopro da existência (cf. Gn 2,7), escreve que “este chamado é perpetuado mediante a cooperação livre e responsável dos esposos no gravíssimo dever de transmissão da vida humana (cf. Humanae vitae, 1)”. “Por meio do dom da fecundidade, o homem participa do poder criador e da paternidade divina (cf. Catecismo da Igreja Católica, 2367)”, completa.

“Toda a obra criadora manifesta o amor de Deus, e de modo mais pleno a vida que é dada ao homem, assim como a vocação a uma participação no seu próprio ser. É no seio da família, de onde emana a vida, que encontramos o reflexo deste amor criador (cf. Gratissimam Sane, 2)”.

Segundo o bispo, “Deus nos conhece antes mesmo de sermos concebidos no seio materno, antes de nosso nascimento nos consagrou e deu-nos uma missão (cf. Jr 1,5)”.

“É verdade que não pedimos para nascer, mas todos os dias somos impulsionados a uma resposta livre ao chamado amoroso de Deus. A vida é nossa primeira vocação!”, declara.

A Igreja Católica, prossegue Dom Edney, “crê e ensina que a vida humana, mesmo se débil e com sofrimento, é sempre um esplêndido dom da Criação”. “Contra o pessimismo e o egoísmo que obscurecem o mundo, a Igreja está do lado da vida: e em cada ser humano sabe descobrir o esplendor do Sim do próprio Cristo (cf. Familiaris Consortio, 30)”.

Por fim, o prelado recorda que, em um mundo onde se fabricam cada vez mais armas e leis que atentam contra a vida, “é urgente o nosso ‘sim’ decidido e sem hesitações em sua defesa, desde a concepção até a morte natural”. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da CNBB

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