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Bispo de Rio Grande (RS) aponta ensinamentos da Igreja para manter a esperança

Redação (Segunda-feira, 20-08-2018, Gaudium Press) Em artigo, o bispo de Rio Grande (RS), Dom Ricardo Hoepers, destaca a crise pela qual o Brasil vem atravessando em vários campos da vida em sociedade. “A Doutrina Social da Igreja é uma das preciosidades que os cristãos precisam desempoeirar, resgatando assim, o seu brilho”, afirma.

Bispo de Rio Grande (RS) aponta ensinamentos da Igreja para manter a esperança

Presente na audiência sobre a ação que solicita a descriminalização do aborto, no STF, Dom Ricardo lembra o esfacelamento dos valores éticos e dos componentes morais que deteriorou a vida humana e sua organização social.

Ainda em seu artigo, o prelado cita o Compêndio da Doutrina Social da Igreja e outras cartas papais, como as encíclicas Evagelium vitae (sobre o valor e a inviolabilidade da vida humana), Sollitudo Rei Socialis (sobre solicitude social da Igreja) e Mater et Magistra (sobre a evolução da questão social à luz da doutrina cristã); a constituição dogmática Lumen Gentium (luz dos povos); a carta apostólica Novo Millenio ineunte; a carta às famílias Gratissimam sane; o Catecismo da Igreja Católica e pronunciamentos do papa Francisco e da CNBB.

“Acreditamos na justiça social, na cultura da vida, na civilização do amor, e como diz o Papa Francisco na Audiência Geral de 14/09/2016, ‘ninguém pode nos roubar a esperança'”, explica o bispo.

Ainda conforme Dom Hoepers, “a esperança cristã imprime um grande impulso ao compromisso em campo social, infundindo confiança na possibilidade de construir um mundo melhor, na consciência de que não pode existir um ‘paraíso terrestre’ (São João XXIII, Mater et magistra, 451)”.

“Em tempos de relativismo, de descriminalização do aborto, de violência social, de corrupção política, de imposição ideológicas da cultura da morte, de desagregação familiar, todos nós, cristãos, possamos nos empenhar no serviço da caridade como fundamento da tutela dos vulneráveis, dos indefesos e inocentes”, declara. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da CNBB

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