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“A vida religiosa tem uma importância fundamental para Igreja e para a sociedade”, diz Arcebispo de Passo Fundo

Passo Fundo – Rio Grande do Sul (Segunda-feira, 20-08-2018, Gaudium Press) Em vista do terceiro domingo do mês vocacional, 19 de agosto, celebrado na Igreja Católica, o Arcebispo de Passo Fundo, Dom Rodolfo Luís Weber, afirma que “a vida religiosa tem uma importância fundamental para Igreja e para a sociedade”.

“A vida religiosa tem uma importância fundamental para Igreja e para a sociedade”, diz Arcebispo de Passo Fundo

O prelado, em artigo publicado no site da CNBB, acredita que é impossível não falar da história dos 47 municípios que compõem a área da Arquidiocese de Passo Fundo ignorando a presença viva e atuante das congregações religiosas (dez congregações masculinas, presentes em 24 comunidades e 15 congregações femininas, formando 47 comunidades).

“Eles (as congregações) são uma presença marcante através da presença e através das atividades que realizam. Se faz necessário falar destas pessoas e destas obras e reconhecer a sua importância para o desenvolvimento religioso, cultural e econômico de nossas cidades”, diz.

A exemplo disso, Dom Weber lembra o trabalho desenvolvido na área da educação. “Hoje temos várias e grandes escolas que procuram oferecer uma educação de primeira qualidade e que tem como diferencial apresentar e desenvolver os valores cristãos”.

“A vida religiosa é uma vida consagrada que evidencia a doação integral de si a Deus, de serviço total a Ele e às pessoas. O sinal visível da consagração na vida religiosa é a profissão dos chamados ‘conselhos evangélicos ou votos’: pobreza, obediência e castidade”, ressalta.

Os vocacionados à vida religiosa consagrada, conforme Dom Rodolfo, professam três votos.

No voto de pobreza, os religiosos abrem mão de terem bens em nome próprio, que são colocados em comum para a congregação e servem para os demais na alimentação, vestuário, moradia, saúde e a realização das atividades.

“Isto se constitui uma provocação para a sociedade que tem a marca da concentração da renda nas mãos de muitos pouco em detrimento de uma multidão que vive com o mínimo ou que até não tem o mínimo necessário”.

Já o voto de obediência constitui-se de aderir livremente aos projetos comunitários da congregação e da Igreja. Ou seja, abrir mão de causas pessoais e abraçar projetos que não são oriundos da própria vontade.

“Este voto é uma provocação contra a visão individualista e egoísta de viver. Se somente os interesses pessoais forem prioritários, a convivência humana fica inviável”, explica Dom Weber.

Por último, o voto de castidade situa-se no âmbito do amor incondicional a Cristo e na colaboração do seu projeto de anunciar e propagar o Reino de Deus, além de apontar para as realidades transcendentes, da espiritualidade e da oração. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da CNBB

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