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Monjas clarissas celebram 90 anos de presença no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro (Terça-feira, 18-09-2018, Gaudium Press) As clarissas do Mosteiro de Nossa Senhora dos Anjos, no bairro da Gávea, são consideradas uma das primeiras congregações religiosas a se estabelecerem no Brasil.

Monjas clarissas celebram 90 anos de presença no Rio de Janeiro

Em 2018, elas completaram 90 anos de fundação, no dia 15 de setembro. Para celebrar a data, o Cardeal Orani João Tempesta presidiu uma missa em ação de graças, na capela do mosteiro.

As clarissas se tornaram as primeiras religiosas a chegarem ao país, em 9 de março de 1677, devido ao apelo para que religiosas franciscanas auxiliassem na orientação de milhares de jovens vocacionadas ao carisma. Oriundas de Évora, em Portugal, quatro monjas fundadoras deram início às atividades do Imperial Convento do Desterro.

Entretanto, em 1855, a perseguição contra os institutos religiosos impediu a presença de noviças e casas religiosas no território brasileiro, inclusive da Ordem de Santa Clara, que foi perseguida até o falecimento da última clarissa, em 1915.

Durante 13 anos, não houve nenhum mosteiro clariano no país. Em 25 de setembro de 1928, através da Província Franciscana da Imaculada, oito clarissas vindas de Düsseldorf, na Alemanha, desembarcaram no Brasil, e logo, ficariam responsáveis pela restauração da ordem e a criação do atual mosteiro.

Após serem acolhidas no Leblon, local em que se encontra a Igreja Santa Mônica, dos padres agostinianos, as monjas clarissas conseguiram o atual terreno na Gávea, onde se dedicaram, desde 1931, a erguer o hodierno claustro. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da Arquidiocese do Rio de Janeiro

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