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Diocese de Campo Limpo lança nota de esclarecimento sobre ato político, na santa missa.

São Paulo (Segunda-feira, 15-10-2018, Gaudium Press) A Diocese de Campo Limpo lança nota de esclarecimento aos fiéis, sobre a visita do candidato à presidência da República, Fernando Haddad, na missa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, no último dia 12. Esclarece o documento que o ato foi feito à revelia e sem o conhecimento de Dom Luiz Antônio Guedes, bispo diocesano, e que o padre Jaime Crowe, promotor da cerimônia,  foi advertido segundo as normas do Direito Canônico. Abaixo a íntegra do documento.

 

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Nota de esclarecimento a respeito de atuações políticas dentro da Santa Missa no dia de Nossa Senhora Aparecida.

Diante das repercussões da visita do candidato à presidência da República, Sr. Fernando Haddad, à Paróquia Santos Mártires, da Forania M’Boi Mirim, na celebração da Santa Missa do último dia 12 de outubro de 2018, esclarecemos que a orientação de nosso Bispo Diocesano, D. Luiz Antônio Guedes, é que nenhum clérigo (padre ou diácono) que exerce seu ofício nesta Diocese deve se utilizar da celebração litúrgica, ou de qualquer ato de culto, com finalidades político-partidárias.

O sacerdote responsável pelo evento em tela, Pe. Jaime Crowe, praticou esse ato sem prévia comunicação e à revelia do Sr. Bispo de Campo Limpo, e foi devidamente advertido segundo as normas do Direito Canônico.

Aproveitamos a oportunidade para reafirmarmos a orientação de que, para aproximar-se da Eucaristia e comungar, todo fiel católico deve consultar sua própria consciência e verificar se está em comunhão com os ensinamentos de Cristo, e se está espiritualmente preparado e em estado de graça, para que, assim, receba a Sagrada Eucaristia de forma ativa, consciente e frutuosa.

Reafirmamos ainda o nosso compromisso em defesa da vida e a orientação de que cada cidadão vote com liberdade e de modo consciente no segundo turno das eleições. A Igreja Católica não indica candidatos nem partidos políticos.

No mais, desejamos que os candidatos a cargos eletivos conduzam suas campanhas dentro dos princípios democráticos e éticos, visando a unidade do povo e o bem maior da nação brasileira, à Santo Evangelho e do Bem Comum.

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