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Deus não mede a quantidade, olha as intenções”, diz Papa

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 12-11-2018, Gaudium Press) Diante de cerca de 20 mil fiéis e turistas o Papa Francisco presidiu o tradicional encontro dominical do Angelus, na Praça São Pedro.

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Na reflexão feita antes da oração mariana Francisco refletiu sobre o Evangelho de Marcos, proposto pela liturgia do dia.

Segundo o Papa, “o ensinamento que Jesus nos oferece hoje nos ajuda a recuperar o que é essencial em nossa vida e favorece um concreto e cotidiano relacionamento com Deus (…). Ele não mede a quantidade, mas a qualidade, perscruta o coração e olha para a pureza das intenções”.

Julgamento dos escribas

Jesus tem um julgamento firme em relação aos escribas que “se vangloriam da própria condição social, com o título “rabi”, ou seja, mestre, gostam de ser reverenciados e ocupar os primeiros lugares”, explica Francisco.

A ostentação deles é “sobretudo de natureza religiosa”, rezam para serem vistos, “e se servem de Deus para se credenciarem como defensores de sua lei”.

O Pontífice observa que “essa atitude de superioridade e de vaidade os leva ao desprezo daqueles que contam pouco ou se encontram em uma posição econômica desvantajosa, como o caso das viúvas”.

A Viúva

“Essa mulher, que vai depositar somente duas moedinhas no tesouro do templo, tudo o que lhe restava, e faz a sua oferta procurando passar despercebida, quase envergonhando-se. Mas, precisamente nesta humildade, ela realiza um ato carregado de grande significado religioso e espiritual”.

Deus vê o interior, o coração

“O ensinamento que Jesus nos oferece hoje nos ajuda a recuperar o que é essencial em nossa vida e favorece um concreto e cotidiano relacionamento com Deus.

Irmãos e irmãs, as medidas do Senhor são diferentes das nossas.

Ele pesa as pessoas e suas ações de maneira diferente:
Deus não mede a quantidade, mas a qualidade, perscruta o coração e olha para a pureza das intenções”.

Modelo da vida cristã

Desta forma, aquela viúva pobre e generosa torna-se o “modelo da vida cristã a ser imitado”:

“Dela não sabemos o nome, mas conhecemos o coração – a encontraremos no Céu e iremos saudá-la, certamente; e é isso que conta diante de Deus.

Quando somos tentados pelo desejo de aparecer e de contabilizar os nossos gestos de altruísmo, quando estamos muito interessados no olhar dos outros e – permitam-me a palavra – quando fazemos “os pavões”, pensemos nessa mulher.
Nos fará bem: nos ajudará a nos despojarmos do supérfluo para ir ao que realmente importa e a permanecermos humildes”. (JSG)

 

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