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Família feliz, onde estás?

Redação (Terça-feira, 13-11-2018, Gaudium Press) A primeira instituição humana não foi governamental, nem econômica.

Criados Adão e Eva, constituíram a primeira família, princípio e causa de todas as demais.

Desde a origem Deus criou o homem e a mulher, os quais, unindo-se segundo um desígnio de sua sabedoria,”são uma só carne” (Gn 2, 24).

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Iniciativa humana, resultado divino

A solidez e estabilidade desta união -elevada a Sacramento pelo próprio Cristo- se encontram no fato de ser operada pelo próprio Deus, embora ministrada pelos esposos:
a iniciativa é humana, mas o resultado é divino, pois o homem não tem poder para anulá-lo: “não separe o homem o que Deus uniu” (Mt 19, 6).

Do casamento concebido segundo a visão cristã, surgiram as famílias que deram origem às sociedades inspiradas no Evangelho.

Com muita organicidade, o homem conhecia uma mulher e, motivados pela caridade, resolviam casar-se; enfrentavam dificuldades, mas perseveravam juntos.
Passavam-se os anos, e ambos se davam muito bem!

Formas esdrúxulas de “famílias”: Soluções que aumentaram os Problemas

Assim perduraram as sociedades, durante vinte séculos…
Porém, surgiram o divórcio e formas cada vez mais esdrúxulas de “famílias”; e os problemas, em vez de diminuir, aumentaram…

Assim, chegamos a uma situação na qual a família sofre duma crise global: com pretextos os mais variados, pretende-se retorcer a verdade e a julgar-se no direito de exigir de Deus que justifique os efeitos das paixões desregradas.

Onde encontrar remédio para este mal antigo?

Para um mesmo problema, vale a mesma solução. Ontem, como hoje e sempre, o homem nesta Terra nunca poderá evitar as dificuldades.

O segredo da felicidade não se encontra em não enfrentar as dificuldades, mas em como enfrentar o sofrimento delas decorrentes.

A felicidade da família bem constituída se firma na Rocha sobre a qual ela foi edificada (cf. Lc6, 48); enquanto os esposos se baseiam no amor a Deus, não temem nem vacilam; mesmo quando sofrem, estão cheios de alegria espiritual.

A chave de felicidade da sociedade consiste, pois, nela estar formada por famílias cujos cônjuges anseiam pela prática da virtude, pela santidade…

 

(Adaptado da revista “Arautos do Evangelho”, nº 166)

 

 

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