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Cardeal Rocha comenta experiência como relator geral do Sínodo 2018

Redação (Quarta-feira, 14-11-2018, Gaudium Press) O Cardeal Sérgio da Rocha, presidente da CNBB e relator geral da XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, comentou o que significou para a Igreja Católica e o mundo o evento que teve como tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.

Cardeal Rocha comenta experiência como relator geral do Sínodo 2018

No Brasil após um intenso mês em Roma, Dom Sérgio lembrou que a postura fundamental da Igreja com os jovens após o Sínodo 2018 pode ser encontrada na passagem dos discípulos de Emaús, texto bíblico que inspirou a estruturação do documento final.

“Com a passagem de Emaús, somos chamados a reconhecer que Jesus caminha com os jovens, está presente no meio deles, em meio a tantos desafios”, afirmou o purpurado.

O documento final conta com três partes, 12 capítulos, 167 parágrafos, 60 páginas e já foi entregue e aprovado pelo Papa Francisco, e agora, aguarda uma tradução para o português. “Apesar da responsabilidade do relator geral, a elaboração do documento final do Sínodo é uma tarefa coletiva”, explicou o religioso.

Nessa missão, o cardeal contou com o trabalho de dois secretários, que foram o Padre Giacomo Costa e o Padre Rossano Sala, uma Comissão de Redação e um grupo de peritos das diversas áreas.

Ainda conforme Dom Sérgio, poder cumprir a missão confiada a ele pelo Santo Padre, a de relator geral do Sínodo 2018, foi uma graça muito grande e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de aprender a partir da escuta, acolhida e discernimento diante de tantas questões, reflexões e propostas apresentadas no evento pelos participantes dos cinco continentes.

“Foi bom demais estar ainda mais perto do Papa Francisco, conviver com os bispos, padres, religiosos e leigos, representantes da Igreja no mundo inteiro e, desta vez, especialmente com os jovens”, ressaltou.

Com o encerramento da Assembleia Sinodal, inicia-se a fase de recepção da reflexão e das propostas do Sínodo em toda a Igreja, começando com as conferências episcopais de cada país e assembleia das dioceses e igrejas particulares. “O grande desafio é concretizar as indicações pastorais do Sínodo”, reforçou o presidente da CNBB. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da Canção Nova e CNBB

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