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Um desejo do Papa: que não se repita o Holodomor

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 26-11-2018, Gaudium Press) Durante o Angelus deste domingo o Papa pronunciou uma palavra quase desconhecida pelas novas gerações, esquecida por muitos das gerações anteriores mas, registrada para sempre na história como a designação de um daqueles fatos que nunca mais devem ser repetidos: “Holodomor”

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Holodomor

A palavra ucraniana “Holodomor”, usada pelo Papa no Angelus deste domingo, significa “morrer de inanição”, “extermínio pela fome”.
Foi por isso mesmo que Francisco pediu que “tais tragédias não se repitam”.

História

Entre os anos de 1931 e 1933, milhões de ucranianos morreram de fome em decorrência das políticas econômicas adotadas pelo regime comunista da denominada União Soviética, que era, então, dirigido Stalin a partir de 1928.

O Regime cominista controlava a produção de cereais dos países agregados compulsoriamente à União Soviética, e , assim, obrigando os camponeses a fornecer grande parte do que produziam para o Estado, por preços que não remunerava suficientemente os gastos dos camponeses.

Naquele fase história a Ucrânia -que sempre foi considerada como sendo o celeiro da Europa- foi um dos países da chamada URSS que mais resistiu a tais medidas autoritárias e totalitárias .

A reação retaliatória dos dirigentes do regime comunista soviético não se fez esperar.
iniciou-se uma sistemática humilhação da população, a começar pelos intelectuais, submetidos a julgamentos vexatórios, além de perseguir e sufocar organizações antissoviéticas.

Genocídio do povo ucraniano

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Desde 2006, o Holodomor foi reconhecido pela Ucrânia independente e por outros 24 países como um genocídio do povo ucraniano perpetrado pela União Soviética. Algumas estimativas indicam que cinco milhões de pessoas morreram nestes três anos.

O que disse o Papa

“Ontem a Ucrânia comemorou o aniversário do Holodomor, terrível carestia provocada pelo regime soviético que causou milhões de vítimas. A imagem é dolorosa.
Que a ferida do passado seja um apelo para todos, para que tais tragédias nunca mais se repitam.
Rezemos por aquele querido país e pela paz tão desejada”. (JSG)

 

 

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