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Arcebispo de Medellín fala sobre a importância da juventude para a Igreja

Medellín – Colômbia (Sexta-feira, 15-07-2016, Gaudium Press) A propósito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se iniciará dentro de algumas semanas em Cracóvia, Polônia, o Arcebispo de Medellín, Dom Ricardo Tobón Restrepo, dirigiu uma mensagem à sua Diocese referindo-se à importância que tem a juventude para o mundo e para a Igreja.

A missiva, difundida a partir do website da Arquidiocese de Medellín, inicia fazendo referência ao acontecimento eclesial da JMJ, que começou com o impulso de São João Paulo II e este ano chega já a sua 31ª edição com o tema “Felizes os misericordiosos porque eles alcançarão misericórdia”.

“Este encontro internacional de jovens (…) é uma boa oportunidade para fazer-nos conscientes da realidade e da importância da juventude no mundo e na Igreja. Não poucas vezes perdemos o ritmo e os espaços dos jovens; com frequência estamos à margem dos problemas vitais das novas gerações; devemos confessar com franqueza que em muitas paróquias a pastoral juvenil é uma ‘assinatura pendente'”, escreve o prelado colombiano.

Neste sentido Dom Tobón manifesta que o trabalho com a juventude não se reduz somente a organizar certos eventos, mas “é preciso fazer o percurso vital com eles”. Uma tarefa que -como sublinha o purpurado- “corresponde em primeiro lugar à família”. “Basta olhar como atua um jovem para saber se provêm de uma família que o acompanha”, acrescenta.

Um trabalho que concerne também as instituições educativas e a Igreja, como o explica o prelado: “Esta missão incumbe ao mundo da educação, que não pode contentar-se com transmitir dados mas que, dentro de suas possibilidades, deve também ensinar a viver. Este dever diz respeito de modo especial a Igreja, chamada a incorporar os jovens com sabedoria, com amor, com profundo respeito a sua liberdade, a vida em plenitude que deve ter cada comunidade cristã”.

Dentro do trabalho pastoral com os jovens, Dom Tobón fala da urgência na formação de grupos juvenis paroquiais, “onde podem fazer um itinerário pessoal e comunitário que lhes permite crescer em humanidade, enquanto se situam adequadamente no mundo, aprendem a integrar-se criativamente com os demais, conseguem conquistar sua liberdade e entram em um processo transcendente que os coloca em comunicação com Deus”.

“O trabalho pastoral com os jovens não pode ser mero entretenimento. Urge levá-los para que, com um processo de sólida formação, se encontrem consigo mesmos, descubram a presença de Deus que já se dá neles e vão assumindo sua própria missão no mundo”, acrescenta o prelado.

Concluindo a missiva, o Arcebispo assinala que são muitas as coisas que se podem fazer a partir da pastoral juvenil. “Ali há uma oportunidade maravilhosa para levá-los à vida cristã”, assegura.

“Estão necessitados de orientação e acompanhamento. Temos que ajudá-los a configurar bem a humanidade que vão usar toda a vida (…) Temos que entregar-lhes o Evangelho vivo, que lhes sirva para enfrentar tudo o que venha para eles no futuro. Temos que levá-los para que aprendam, desde já, a analisar a realidade, a situar-se nela e a comprometerem-se com a construção de um mundo novo”, pontualiza. (GPE/EPC)

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