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Além de ir à JMJ, Papa deseja visitar a Polônia

Cidade do Vaticano – (quinta-feira, 21/07/2016, Gaudium Press) – Nesta quarta-feira , o Padre Lombardi, ainda atuando como encarregado de imprensa do Vaticano até o final do mês, deu informações a jornalistas na Sala Stampa. A entrevista coletiva versou sobre a futura viagem do Papa Francisco à Polônia, a propósito da realização em Cracóvia da 31ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) entre os dias 26 e 31 deste mês.

O Santo Padre partirá de Roma, na quarta-feira, dia 27 e, segundo o Padre Lombardi, “O objetivo principal, mas não único desta viagem, é a Jornada Mundial da Juventude. Outro objetivo é visitar, pela primeira vez, a Polônia”.

“Esta viagem é também uma viagem à Polônia, e existem eventos e circunstâncias que não estão ligados estritamente à JMJ, mas à Polônia, às suas circunstâncias e aos lugares que o Papa visitará, também distintos de Cracóvia, em particular Czestochowa e Auschwitz”, acrescentou Lombardi.

Informações e ilustrações da viagem

Não é a primeira vez que a Polônia hospeda a JMJ. Em 1991, o evento foi realizado em Czestochowa.

O tema deste ano, no âmbito do Jubileu, é “Bem aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia”. O Papa irá a lugares, como Cracóvia, fundamentais para a revelação do Deus da Misericórdia.
Nesta sua 15ª viagem apostólica internacional e no 23º país que visitará, Francisco não pretende fixar-se somente nas programações da JMJ.

Todos os seus discursos serão em italiano, exceto um que fará em espanhol.

Pe. Lombardi ilustrou o programa da viagem detendo-se com os jornalistas na relação intensa que ligava São João Paulo II e os lugares que também Francisco visitará.
Por exemplo, as vistas à Catedral de Cracóvia, na quarta-feira, 27, e ao Santuário de Czestochowa, na quinta-feira, 28: dois lugares densos de história e símbolos da nação como a conhecida imagem de Nossa Senhora Negra.

Auschwitz e Birkenau

O terceiro dia da viagem, sexta-feira, 29 de julho, será dedicado à visita aos campos de concentração nazistas de Auschwitz e Birkenau. Auschwitz está a 30 quilômetros de Cracóvia, e pouco distante, Birkenau.

“Recordamos que naturalmente também outros dois Papas foram a esses lugares. João Paulo II, em 1979, durante a primeira viagem à Polônia, celebrou uma missa perto de Auschwitz. Depois, Bento XVI, em 28 de maio de 2006, visitou tanto Auschwitz 1 quanto Birkenau, Auschwitz 2, e fez um grande discurso que não estava no contexto litúrgico.

Uma forma diferente de Francisco, como nos explicou o Pade Fedeico Lombardi, “ele não dirá palavras: fará o silêncio da dor, da compaixão e lágrimas. “

Divina Misericórdia

Outra etapa do Papa Francisco será, no dia seguinte, sábado, 30, no convento, em Cracóvia, onde viveu e está sepultada Santa Faustina Kowalska à qual se deve a devoção da Divina Misericórdia.

Depois o Papa irá ao Santuário de São João Paulo II onde, à noite, no adjacente Campus Misericordiae, se realizará a vigília de oração com os jovens.
A missa do domingo, 31, pela manhã, será o ponto ápice da JMJ.

Para o Padre Lombardi, quanto à questão de segurança, não existem problemas particulares, não consta que grupos tenham desistido, e que o clima geral na Polônia em vista da presença do Papa é de normalidade e tranquilidade.

Presenças

Estarão presentes oitocentos bispos, e estão sendo esperados mais de um milhão e quinhentos mil jovens. Os detalhes a esse respeito foram dados pelo porta-voz da Conferência Episcopal Polonesa, Mons. Pawel Rytel-Andrianik:

“Como sabemos, geralmente vem mais pessoas do as que estão inscritas. Quando se encerraram as inscrições estávamos em 335 mil e 437 pessoas. Os primeiros a se inscrever foram da Espanha e depois de outros países. Porém, como organização, espera-se que o Santo Padre encontrará no Campus Misericordiae de um milhão e quinhentas mil pessoas a um milhão e oitocentas mil.

Depois, em Czestochowa poderão ser de trezentas a quinhentas mil, a maioria polonesas, que celebram os 1050 anos do Batismo da Polônia. Estes são os números. Em relação aos países que participarão, vemos que a maioria das pessoas vem da Polônia, Itália, França, Espanha, Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Ucrânia e Portugal. ” (JSG)

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