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“Os meios de comunicação diocesanos têm um papel muito importante”, afirma Dom Galantino

Redação (Sexta-feira, 22-07-2016, Gaudium Press) Os meios de comunicação diocesanos são importantes para a Igreja. Isto é o que afirmou Dom Nunzio Galantino, Secretário-Geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI), durante uma entrevista com ‘L’Ancora’, semanário diocesano de San Benedetto del Tronto.Os meios de comunicação diocesanos têm um papel muito importante, afirma Dom Galantino.jpg

O prelado, referindo-se ao convite do Papa Francisco de uma Igreja que está em saída disse que “os jornais diocesanos têm um papel muito importante porque são a voz das periferias, aquelas periferias que muitas vezes são ignoradas”.

Além disso, manifestou que neste tempo, mais do que nunca, estamos chamados a comunicar “com sensibilidade, e também com as tecnologias que são mais adequadas ao mundo de hoje”.

Pelo que -prossegue o Secretário-Geral da CEI-, “devemos ter também nós, como realidade diocesana, a capacidade de possuir não somente o desejo de conservar mas também de inovar, para que aquilo que dizemos e aquilo que façamos tenha hoje um sentido, porque não está dito que aquilo que funcionava ontem deva funcionar também hoje”.

Ao concluir a entrevista, Dom Galantino convidou aos meios de comunicação das Dioceses a refletir e comprometerem-se; também lhes chamou a continuar e manter “aquela paixão que os levou a nascer”.

Os meios de comunicação ajudam a crescer

Sobre a importância dos meios de comunicação hoje para a Igreja, se tem referido em várias ocasiões o Papa Francisco. Como escreveu na mensagem para a Jornada Mundial das Comunicações Sociais de 2014, que levou por título “Comunicação a serviço de uma autêntica cultura do encontro”.

Ali o Pontífice recorda que hoje os meios de comunicação “podem ajudar para que nos sintamos mais próximos uns dos outros, para que percebamos um renovado sentido de unidade da família humana que nos impulsiona à solidariedade e ao compromisso sério por uma vida mais digna para todos. Comunicar bem nos ajuda a conhecer-nos melhor entre nós, a estarmos mais unidos”.

Além disso, na mensagem para a Jornada das Comunicações do presente ano, o Santo Padre reflete sobre o uso da tecnologia para comunicar: “Não é a tecnologia que determina se a comunicação é autêntica ou não, mas o coração do homem e sua capacidade para usar bem os meios à sua disposição”.

Sobre este tema, o Pontífice centra sua atenção nas redes sociais, diante das quais interpela: “As redes sociais são capazes de favorecer as relações e de promover o bem da sociedade, mas também podem conduzir a uma ulterior polarização e divisão entre as pessoas e os grupos. O ambiente digital é uma praça, um lugar de encontro, onde se pode acariciar ou ferir, ter uma proveitosa discussão ou um linchamento moral (…) O acesso às redes digitais leva consigo uma responsabilidade pelo outro, que não vemos mas que é real, tem uma dignidade que deve ser respeitada. A rede pode ser bem utilizada para fazer crescer uma sociedade sã e aberta ao compartilhamento”.

“A comunicação, seus lugares e seus instrumentos trouxeram consigo um alargamento dos horizontes para muitas pessoas. Isto é um dom de Deus, e é também uma grande responsabilidade”, conclui o Papa. (GPE/EPC)

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