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Santo Sepulcro em Jerusalém é coberto por restauração mas permanece acessível

Jerusalém – Israel (Terça-feira, 26-07-2016, Gaudium Press) Os indispensáveis trabalhos de restauração na Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém, Israel, avançam com o compromisso de manter o acesso dos peregrinos ao lugar sagrado. Neste momento, os visitantes podem ingressar ao Sepulcro mas devem rodear os andaimes e as lonas de segurança.

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A fachada da construção interna já não tem as lâmpadas de azeite e uma cobertura permite que os peregrinos ingressem através da zona de trabalho para render culto. “O trabalho mais importante está centrado na fachada norte. A arquitetura barroca otomana havia desenhado três janelas em meio ao muro. Já não estão. As placas de mármore que as fechavam foram retiradas, o que revelou a alvenaria”, relatou a Custódia da Terra Santa em sua atualização sobre as obras. As peças retiradas são levadas a um ateliê habilitado no Convento Franciscano, onde são limpadas e restauradas como passagem prévia à reconstrução. “Analisando as fotos da parede desnuda, dá a sensação de que tenha sido construído em ao menos duas ocasiões diferentes, a julgar pela diferença entre as pedras utilizadas e a trama que as une”, indicou.

De maneira modular, a abóbada será desarmada e construída novamente para conservar e restaurar as peças que a compõem e corrigir os enfraquecimentos da estrutura por causa da grande afluência de peregrinos. A construção atual data de 1810, quando um incêndio obrigou a reedificar a abóboda. Os trabalhos de restauração foram propostos durante longo tempo em espera de um acordo suficiente entre as comunidades cristãs na Terra Santa, o que imprimiu um caráter de urgência para levá-los a cabo.

Os trabalhos mais ruidosos se levam a cabo nas noites para respeitar o ambiente de oração do lugar sagrado, e se prevê que em algumas ocasiões seja necessário fechar o templo totalmente para realizar as atividades noturnas. O projeto de restauração tem um custo de mais de 3,3 milhões de dólares e uma parte substancial do dinheiro foi oferecido pelo Rei da Jordânia, Abdullah II. (GPE/EPC)

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