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Escolas católicas de Israel ainda esperam recursos prometidos para seu sustento

Jerusalém – Israel (Quarta-feira, 27-07-2016, Gaudium Press) O Patriarcado Latino de Jerusalém denunciou a continuidade da crise nas escolas católicas de Israel ao ainda não terem sido recebidos os recursos prometidos nas negociações com o estado de Israel e que são indispensáveis para a sobrevivência dos centros educativos diante das reformas que recortaram drasticamente as fontes de financiamento disponíveis. Os 50 milhões de shekels (uns 13 milhões de dólares) foram prometidos em setembro de 2015 sem que exista um desembolso quase um ano depois.

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Fontes eclesiásticas afirmam que existe a sensação de “uma injustificada e inexplicável lentidão e falta de respeito que vem da discriminação” e se declararam à espera de uma possível reunião com o Primeiro-Ministro do país. A crise desatada pela ausência de recursos para continuar os trabalhos educativos fez com que as escolas tivessem que deixar de ministrar aulas durante um mês, deixando a mais de 33 mil estudantes sem acesso à educação.

O problema atual é que a transferência dos fundos foi retirada da agenda do Comitê que deve aprová-la, enquanto que o Ministério de Equidade Social publicou um chamado a radicar os pedidos de fundos em termos distintos aos acordados 10 meses atrás. As escolas permanecem no que foi qualificado como “perigo imediato de colapsar financeiramente”.

As escolas de educação inspiradas nos princípios cristãos denunciaram reiteradamente a pressão governamental para passar ao sistema de educação pública. As escolas, que se financiam parcialmente com ajudas do governo viram como se recortavam significativamente as contribuições ao que se somaram normas que limitam as quantidades de matrículas que podem ser cobradas aos pais de família. Além disso os professores de escolas cristãs não podem participar das capacitações que lhes permitem ascender na escala educativa. (GPE/EPC)

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