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Santo Padre retoma as audiências gerais no Vaticano

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 03-08-2016, Gaudium Press) Ao retomar as Audiências Gerais nesta quarta-feira, 3, o Papa Francisco teve um encontro com os fiéis na Sala Paulo VI.

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Em sua catequese, o Pontífice recordou sua recente viagem à Polônia, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude.

Segundo Francisco, os jovens responderam à convocação. “Vieram de todo o mundo, uma festa de cores, de vários rostos, de línguas e histórias diferentes. Vieram também com suas feridas, com seus interrogativos, mas sobretudo com a alegria de se encontrar; e mais uma vez formaram um mosaico de fraternidade. Eu não sei como fazem: falam línguas diferentes, mas conseguem se entender! E por que? Porque têm esta vontade de caminhar juntos, de fazer pontes, de fraternidade!”.

O Pontífice lembrou-se que uma das imagens mais emblemáticas das Jornadas são as bandeiras dos países carregadas pelos jovens, que se tornam “mais belas, se purificam”, e fizeram com que nações em conflito ficassem lado a lado.

Neste grande encontro jubilar, continuou, os jovens do mundo acolheram a mensagem da Misericórdia, para levá-la a todos os lugares nas obras espirituais e corporais.

“Agradeço a todos os jovens que vieram a Cracóvia! E agradeço aos que se uniram a nós de todas as partes da Terra! Que o dom que receberam se torne resposta cotidiana ao chamado do Senhor”, disse o Papa.

Além disso, Francisco acrescentou que sua viagem à Polônia foi também uma oportunidade para rezar diante da Imagem de Nossa Senhora de Chestochova, mãe do povo polonês.

“Sob aquele olhar, se compreende o sentido espiritual do caminho deste povo, cuja história está ligada de modo indissolúvel à Cruz de Cristo. A Polônia recorda hoje a toda a Europa que não pode existir futuro para o continente sem os valores que estão em sua base, que têm por sua vez a visão cristão do homem”.

Em seguida, o Papa citou Santa Faustina Kowalska e São João Paulo II como exemplos significativos de misericórdia, e relatou sua visita aos campos de concentração nazistas:

“E aqui, o grande silêncio da visita a Auschwitz-Birkenau foi mais eloquente do que qualquer palavra. Naquele silêncio, ouvi a presença de todas as almas que passaram por lá; senti a compaixão, a misericórdia de Deus, que algumas almas santas souberam levar naquele abismo. Naquele grande silêncio rezei por todas as vítimas da violência e da guerra. E ali, naquele lugar, compreendi mais do que nunca o valor da memória, não somente como recordação de eventos passados, mas como advertência e responsabilidade pelo hoje e o amanhã, a fim de que a semente do ódio e da violência não germine e lance raízes nos sulcos da história”.

Concluindo, o Santo Padre agradeceu a todos os que tornaram possível esta viagem, de modo especial, ao Presidente da Polônia, ao Cardeal-Arcebispo de Cracóvia e aos jornalistas que participaram da cobertura do encontro mundial.

Após a audiência, o Papa Francisco saudou os diversos grupos presentes na Sala Paulo VI e recordou que no dia 4 de agosto se celebra a memória de São João Maria Vianney, Padroeiro dos sacerdotes e especialmente dos párocos.

Logo, Francisco recordou que neste mesmo dia irá à Porciúncula, por ocasião dos 800 anos do “Perdão de Assis”.

“Será uma peregrinação muito simples, mas muito significativa neste Ano Santo da Misericórdia”, declarou, pedindo a oração de todos. (LMI)

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