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Arcebispo de Natal revela expectativas pela canonização dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu

Natal – Rio Grande do Norte (Segunda-feira, 12-09-2016, Gaudium Press) Em entrevista concedida à Rádio Vaticano, o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, comentou suas expectativas pela canonização dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu.

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“Nós estamos nos mobilizando para esta causa, inclusive estamos com viagem prevista no próximo mês de setembro para Roma em vista desse processo, de modo que, para nós é algo muito importante”, revelou o arcebispo.

A partir desta segunda-feira, 12, até o dia 19 de setembro, Dom Jaime estará em Roma, e acompanhado pelo Cardeal Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo, terá uma audiência com o Papa Francisco, na Casa Santa Marta.

De acordo com o arcebispo, o processo se encontra em fase conclusiva e a atenção do Santo Padre para com a história dos mártires aumenta ainda mais a expectativa pela canonização.

“Consideramos que se encontra (o processo) na sua fase conclusiva, porque há um dado importantíssimo que é a atenção e o desejo do Santo Padre, o Papa Francisco, de canonizar esses mártires que são de séculos passados, esses mártires mais antigos, e os nossos aqui de Cunhaú e Uruaçu remontam ao século 17”, destacou.

Além disso, outra informação que deve ser levada em conta é a visita de Dom Giovanni D’Aniello, Núncio Apostólico no Brasil, à Arquidiocese de Natal, que ocorrerá entre os dias 1º e 4 de outubro.

Neste período, o representante do Papa no Brasil estará no Estado para conhecer os locais dos martírios e presenciar a devoção da população católica potiguar.

O ponto mais alto da programação durante a visita do Núncio a Natal será a Santa Missa em honra aos Mártires, no dia 3 de outubro, às 17h30, no Monumento aos Mártires, em Uruaçu, município de São Gonçalo do Amarante.

Até o momento, o processo de canonização encontra-se na Congregação para a Causa dos Santos desde o segundo semestre de 2015, por indicação do Papa Francisco.

Durante a última Assembleia dos Bispos da CNBB, em abril passado, foi assinado um documento dando assentimento à canonização dos Mártires e à forma breve do processo.

“Nós estamos vivendo um tempo de muito pluralismo e se fala muito de uma sociedade bastante aberta e que se entrega a um processo em que a memória, os valores e os testemunhos vão sendo todos como que suprimidos. Então os mártires se constituem numa chama muito viva guiando a nossa Igreja e também o Brasil”, acrescentou Dom Jaime.

Caso os 30 Mártires de Cunhaú e Uruaçu sejam canonizados, serão os primeiros santos autóctones brasileiros. (LMI)

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