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Quando nos convertemos, Deus nos acolhe com festa e alegria, diz Papa no Angelus

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 12/09/2016, Gaudium Press) – “Não há pecado em que caímos do qual, com a graça de Deus, não podemos nos reerguer”. Esta poderia ser uma frase para resumir o pensamento do Papa Francisco a propósito do Evangelho do Evangelho proposto para o 24º domingo do Tempo Comum, 11/09.

As palavras do Papa foram ditas diante de milhares de fiéis e peregrinos vindos de várias partes do mundo para rezar o Angelus na Praça São Pedro.

O trecho comentado por Francisco foi tirado do capítulo 15 do Evangelho de Lucas. Exatamente o trecho considerado como o capítulo da misericórdia, que reúne três parábolas com as quais Jesus responde aos murmúrios dos escribas e dos fariseus.

Três parábolas

Com essas três narrações, afirmou Francisco, Jesus quer explicar que Deus é o primeiro a ter em relação aos pecadores uma atitude acolhedora e misericordiosa:

Na primeira parábola, Deus é apresentado como um pastor que deixa as 99 ovelhas para ir em busca daquela perdida.

Na segunda, é comparado a uma mulher que perdeu uma moeda e a busca até que não a encontra.

Na terceira parábola, Deus é imaginado como um pai que acolhe o filho que tinha se afastado.

Misericórdia, Alegrar-se, festejar

O Pontífice nota que um elemento comum dessas parábolas é expresso pelos verbos que significam alegrar-se em companhia, festejar.

Há uma festa de Deus por aqueles que voltam a Ele arrependidos. E isto tem uma relação com o Ano Jubilar da Misericórdia que estamos vivendo.

Diz o Pontífice: “Com essas três parábolas, Jesus nos apresenta a verdadeira face de Deus, um Pai de braços abertos, que trata os pecadores com ternura e compaixão. A parábola que mais comove, porque manifesta o infinito amor de Deus, é a do pai que se lança e abraça o filho reencontrado.

O que impressiona nem é tanto a triste história de um jovem que cai em desgraça, mas suas palavras decisivas:
‘Vou-me embora, procurar o meu pai’.”

Caminho de volta, caminho de esperança

Francisco destacou que o caminho de volta para casa é o caminho da esperança e da vida nova. “Deus nos aguarda com paciência, nos vê quando ainda estamos distantes, corre ao nosso encontro, nos abraça, nos beija e nos perdoa. Assim é Deus. E o seu perdão cancela o passado e nos regenera no amor. Aliás esta é a fraqueza de Deus: quando nos abraça, nos perdoa, perde a memória. Esquece o passado. “

Confessionário: alegria e festa no Céu

Francisco encerrou sua catequese tendo antes ainda se dirigindo aos fiéis para perguntar: “Vocês já pensaram que toda vez que nos aproximamos do confessionário há alegria e festa no Céu? Já pensaram nisso? É belo. Isso nos infunde grande esperança, porque não há pecado em que caímos do qual, com a graça de Deus, não podemos nos reerguer; não há uma pessoa irrecuperável, ninguém é irrecuperável! Porque Deus jamais deixa de querer o nosso bem, inclusive quando pecamos! Que a Virgem Maria, refúgio dos pecadores, faça brotar nos nossos corações a confiança que se acendeu no coração do filho pródigo: ‘Vou-me embora, procurar o meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei'”. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações RV)

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