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“Jamais se rendam diante deste seu precioso serviço”: recomenda o Santo Padre às Irmãs Hospitalares

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 26/09/2016, Gaudium Press) – As Irmãs Hospitalares da Misericórdia, uma congregação de religiosas cuja vocação corresponde de modo direto ao Jubileu da Misericórdia, foram recebidas pelo Santo Padre em uma audiência na Sala Clementina, no Vaticano, (24/09).

Sinal concreto da misericórdia do Pai

Em seu discurso às religiosas, o Papa agradeceu ao Senhor pelo compromisso desta família de almas por seguir o caminho de fidelidade ao carisma deixado pela fundadora, a Serva de Deus Teresa Orsini Doria Pamphilj Landi.

Um carisma de serviço dedicado às novas formas de pobreza dos nossos tempos que, segundo Francisco, é um sinal concreto da misericórdia do Pai.

A fundadora das Irmãs Hospitalares, a Serva de Deus Teresa Orsini é um exemplo de quanto a Palavra do Senhor pode mudar a vida de quem se torna seu discípulo. Ela foi uma leiga de família nobre que, coadjuvada por dois sacerdotes, deixou-se guiar pelas palavras de Jesus: “Estive doente e me visitaste”.

Diante da doença, não há distinções

Disse o Papa: “Diante da fraqueza da doença não podem existir distinções de estado social, raça, língua e cultura; todos nos tornamos frágeis e somos confiados aos outros. A Igreja tem como compromisso e responsabilidade a proximidade aos que sofrem, levar-lhes consolação, conforto e amizade”.

Por isso, o Pontífice exortou as Irmãs Hospitaleiras da Misericórdia a reforçarem seu serviço aos irmãos e irmãs internados nos hospitais para que se sintam aliviados na sua dor:

“Jamais se rendam diante deste precioso serviço”, aconselhou Francisco.

Laicismo nos hospitais

Em suas palavras o Papa apontou a cultura laicista que, em nossos dias, procura eliminar dos hospitais toda referência religiosa, origem e causa da dolorosas carências humanas nos lugares de sofrimento.

Palavras de incentivo

Francisco encerrou suas palavras com palavras de ânimo e encorajamento:

“Nunca se cansem de ser amigas, irmãs e mães do enfermos. Que a oração seja sempre a linfa que sustenta a sua missão evangelizadora. Ao se aproximarem dos doentes transmitam-lhes a paz e a alegria, frutos do Espírito Santo. Jesus, que está presente na pessoa do enfermo, seja a sua força”.

Francisco concluiu suas palavras, recordando o quarto voto religioso, de grande atualidade, que caracteriza a Congregação fundada por Teresa Orsini:

“Dedicar-se às pessoas sem-teto, sem família, sem pátria e necessitadas de acolhimento”. (JSG)

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