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Canonizados sete novos Santos

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 17-10-2016, Gaudium Press) Sete novos santos foram canonizados pelo Papa Francisco no domingo, 16/10.

O Papa presidiu a Santa Missa e a Cerimônia do Rito de Canonização, tendo a participação de milhares de fiéis, reunidos numa Praça São Pedro repleta.

Itália, Argentina, México, França e Espanha, -países de onde eram provenientes os novos santos- enviaram delegações oficiais para a cerimônia.

Os canonizados

Logo no início da cerimônia de canonização foram anunciados os nomes dos que seriam elevados à gloria dos altares:
Salomão Leclercq (1745-1792), José Sanchez do Río (1913-1928), Manuel González Garcia (1877-1940), Ludovico Pavoni (1784-1849), Afonso Maria Fusco (1839-1910), Isabel da Santíssima Trindade (1880-1906) e José Gabriel do Rosário Brochero (1840-1914).

Homilia: importância da oração

Durante a homilia, o Papa salientou a importância da oração. Ela aparece como ponto central das leituras bíblicas deste domingo.

Francisco recordou que no episódio da batalha contra Amalec, narrado na liturgia do domingo, Moisés está de pé no topo da colina com os braços erguidos, em oração.
Quando seus braços pesam e caem, no campo de batalho o povo de Israel perde a luta. Foi então que Aarão e Hur fizeram Moisés sentar-se numa pedra e sustentavam os seus braços erguidos até alcançarem a vitória final. As orações de Moisés sustentavam a luta dos hebreus.

O Pontífice mostrou aos fiéis que no episódio de Moisés, há uma lição importante: o compromisso da oração exige que apoiemos uns aos outros. A fadiga nas orações é inevitável, mas, com o apoio dos irmãos a nossa oração pode continuar e pode nos levar a concluir a obra de Deus.

Fazemos parte de um Corpo

O Santo Padre explicou que o que importa “não é uma oração esporádica, intermitente, mas (uma oração) feita como Jesus ensina no Evangelho de hoje: ‘orar sempre, sem desfalecer’. Esta é a maneira cristã de agir: ser firme na oração para se manter firme na fé e no testemunho”.

E o Papa recordou que na segunda leitura, São Paulo recomenda a Timóteo que permaneça firme naquilo que aprendeu e acredite firmemente: Timóteo não pode perseverar sozinho, sem a oração.

Por isso, recomendou o Papa, que quando o desânimo aparecer, devemos recordar que não estamos sós: fazemos parte de um Corpo.

Nós somos membros do Corpo de Cristo, a Igreja. E só na Igreja e graças à oração da Igreja é que podemos permanecer firmes na fé e no testemunho.

Rezar é combater o bom combate

Rezar, segundo asseverou Francisco em suas palavras, não é refugiar-se num mundo ideal, não é fugir para uma falsa tranquilidade egoísta. Muito pelo contrário, rezar é lutar e deixar que o próprio Espírito Santo reze em nós. É o Espírito Santo que nos ensina a rezar, guia na oração e nos faz rezar como filhos.

Francisco mostrou que os sete santos que haviam sido canonizados instantes antes, combateram o bom combate da fé e do amor, através da oração:

“Que Deus nos conceda também a nós, pelo exemplo e intercessão delas, ser homens e mulheres de oração; gritar a Deus dia e noite, sem nos cansarmos; deixar que o Espírito Santo reze em nós, e orar apoiando-nos mutuamente para permanecermos com os braços erguidos, até que vença a Misericórdia Divina”, finalizou o Santo Padre, com suas palavras postas em forma de oração.
(JSG)

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