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Em Florianópolis, cerca de 16 mil participam do encerramento do Jubileu da Misericórdia

Florianópolis – Santa Catarina (Quinta-feira, 24-11-2016, Gaudium Press) Mais de 16 mil pessoas compareceram neste domingo, 20 de novembro, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, para o encerramento do Jubileu Extraordinário da Misericórdia.

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Na ocasião, vieram representantes das 72 paróquias, dos 30 municípios da Arquidiocese, em mais de 140 ônibus.

Após o momento da animação inicial, conduzida pelo pároco da Paróquia Divino Espírito Santo de Camboriú, Padre Márcio Vignoli, foram apresentadas as obras de misericórdia da Arquidiocese, representadas por 52 ações sociais paroquiais filiadas à Ação Social Arquidiocesana (ASA).

Além disso, todo o evento foi animado pelo Coral Vozes de Santa Catarina, com 250 integrantes, sob regência do maestro Robson Medeiros Vicente.

Os dois momentos mais marcantes do encontro foram a entrada da co-padroeira da Arquidiocese, Nossa Senhora do Desterro, e da padroeira, Santa Catarina de Alexandria, que tem sua festa litúrgica celebrada no próximo dia 25 de novembro.

Ainda pela manhã, houve uma procissão pelo Estádio Orlando Scarpelli com 120 padres e aproximadamente 80 diáconos, dando o início à grande Celebração Eucarística do encerramento do Ano Santo. A cerimônia foi presidida pelo Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck e concelebrada pelo Bispo Auxiliar Emérito, Dom Vito Schlickmann.

Em suas primeiras palavras, o Arcebispo afirmou que quando se pensa na misericórdia, há Deus que se aproxima do ser humano. “Temos um Deus que caminha conosco, que olha nossa imperfeição com misericórdia e nos toma pela mão. Ele purifica nossa vida”, explicou.

Naquele domingo, a Igreja Católica também celebrava o dia de Cristo Rei do Universo. A respeito deste assunto, Dom Wilson comentou:

“É uma grata providência encerrar o Ano da Misericórdia na festa de Cristo Rei. Na medida em que aceitamos Cristo e Seu Evangelho, mudamos nosso modo de viver. Cristo Rei reina pregado na Cruz. Ele deu a Sua vida totalmente para o outro, doar-se para que o outro tenha vida. Esse é o Rei que aclamamos hoje, que fizemos festa, que é capaz de dar a vida”, assegurou o Arcebispo na homilia. E prosseguiu ao explicar que “nós não podemos estar indiferentes a ninguém, nem quem é bom ou ruim. Esta é uma das lições do ano da misericórdia. No modo geral, somos muito acomodados. Jesus tem a palavra de acolhida no alto da cruz: ‘Hoje estarás comigo no paraíso’. Se as obras de misericórdia não fizerem parte da nossa vida cristã de cada dia, o nosso cristianismo é medíocre”.

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Para o diácono Adriano Antunes, da Paróquia São José, o evento foi impressionante, ainda mais pela presença de milhares de fiéis catarinenses. “Muito emocionante este dia. É um grande incentivo para todos os cristãos colocarem em prática o que foi transmitido durante este ano e, assim, refletirem o rosto da misericórdia que é o próprio Cristo”, disse.

Ao fazer um breve balanço, o Arcebispo de Florianópolis sustentou que foi uma manifestação bonita, de todas as paróquias e comunidades da Arquidiocese.

“Como mensagem final, o Ano da Misericórdia veio confirmar o desejo do Papa Francisco: no centro da proposta deste ano, está o fato de que não podemos olhar as realidades ao nosso redor, somente com uma análise de lucro ou alguma coisa condenável. Não podemos estar indiferentes a nenhuma realidade em que as pessoas vivem. Todas as realidades lembradas pelo Evangelho, seja paralisia, lepra, corrupção, doenças, seja o pecado, todas essas foram tratadas por Cristo, não com ar de condenação ou indiferença, mas representaram a principal preocupação Dele. E a novidade do prosseguimento de Cristo se chama misericórdia. Somos convidados a aprender e a exercitar este modo de lidar com as realidades do mundo que nos envolve”, declarou. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Florianópolis

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