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Avança o processo de beatificação de 21 mártires sevilhanos da Guerra Civil Espanhola

Sevilha – Espanha (Terça-feira, 29-11-2016, Gaudium Press) A Capela Real da Catedral de Sevilha acolheu a clausura da fase diocesana do processo de beatificação e canonização de 21 mártires sevilhanos, entre eles dez sacerdotes, dez leigos e um seminarista, que foram perseguidos em 1936, durante a Guerra Civil Espanhola. O ato foi presidido por Dom Juan José Asenjo Pelegrina, Arcebispo local, que estava na companhia de Teodoro León, Vigário Geral da diocese e postulador da causa em sua fase diocesana.

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“Entre os leigos, contamos com dois advogados, um farmacêutico, um sacristão, um carpinteiro, um funcionário do banco, um funcionário municipal e dois proprietários. Quatro deles eram solteiros e seis eram casados. O mais novo, de 19 anos, foi o seminarista Enrique Palacios Monrabà, que morreu com seu pai Manuel Palacios Rodríguez em Cazalla de la Sierra”, afirmou Dom Asenjo, em uma carta pastoral aos fiéis da diocese por ocasião ao encerramento da fase diocesana.

A maioria dos mártires faziam parte da Adoração Noturna, da Ação Católica ou eram militantes em defesa da Igreja na vida pública. Seus martírios chegaram, assim como ocorreu com os mártires já declarados da Guerra Civil, “por sua condição de cristãos fervorosos”, comentou o prelado.

“Eles são toda a honra e glória de nossa Igreja particular, marcos gloriosos da nossa história diocesana. Eles são o paradigma do que deve ser uma vida cristã piedosa e santa, generosa, coerente e fiel. Eles, junto com outros santos sevilhanos de todas as idades, são nosso patrimônio mais precioso, a verdadeira herança de santidade. Todos eles morreram perdoando seus algozes e foram vários oferecidos a liberdade em troca de abandonar sua fé, resistindo às lisonjas de quem os julgavam”, disse ele.

A abertura da causa dos mártires ocorreu no dia 3 de outubro de 2014. Tempo a partir do qual foram reunidos os dados, testemunhos e escritos que falavam do martírio de seus protagonistas. Os documentos foram entregues à Congregação para as Causas dos Santos, que é encarregada da tarefa de verificar o testemunho do martírio dos 21 sevilhanos.

“Apenas queremos honrar os nossos mártires, para divulgar a Igreja todo o heroísmo e coragem dos que morreram por amor a Jesus Cristo e mostrar aos cristãos de hoje o testemunho mártir da sua vida cristã vivida à sua conclusão lógica. Na verdade, todos são modelos e testemunhas do maior amor, porque eram cristãos de vida interior profunda, devotos da Eucaristia e à Virgem. Viviam perto dos pobres e foram convincentes apóstolos de Jesus Cristo”, acrescentou Dom Asenjo. (GPE/LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Sevilha.

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