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"João Batista é o Provisório que indica o definitivo", diz Francisco

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 19-12-2016, Gaudium Press) O Papa Francisco voltou a falar de João Baptista, em recente homilia, na Casa Santa Marta,

A liturgia da missa que Francisco então celebrava, apresentava João Baptista como testemunha:

“Esta é a sua vocação: testemunhar Jesus, indicar Jesus, como faz a lâmpada em relação à luz”, afirmou o Papa.

Testemunho da Luz, testemunho da Palavra

João Batista era a “Lâmpada que indica onde está a luz, que dá testemunho da luz. Ele era a voz. Ele diz de si mesmo: ‘Eu sou a voz que clama no deserto’. Ele era a voz, uma voz que dá testemunho da Palavra, indica a Palavra, o Verbo de Deus, a Palavra. Ele era o pregador da penitência que batizava, o batista, mas deixa claro: no meio de vós está alguém que não conheceis, e que vem depois de mim. Eu não mereço nem sequer desamarrar a correia das sandálias dele. Ele vos batizará no fogo e no Espírito Santo.”

Provisório que indica o definitivo: Jesus

João é o “provisório que indica o definitivo” e o definitivo é Jesus. “Esta é a sua grandeza demonstrada toda vez que o povo e os doutores da lei perguntavam a ele se era ou não o Messias, e ele claramente respondia: ‘Não sou’.

“Este testemunho provisório, mas seguro, forte, aquela chama que não se deixou apagar pelo vento da vaidade, aquela voz que não se deixou diminuir pela força do orgulho, se torna cada vez mais aquele que indica o outro e abre a porta a outro testemunho, ao do Pai, aquele que Jesus diz hoje: Eu tenho um testemunho superior ao de João, o testemunho do Pai. João o batista abre a porta a este testemunho e se ouve a voz do Pai que diz: ‘Este é o meu filho’. Foi João Baptista quem abriu esta porta. João é grande, sempre fica de lado.”

“É humilde. João se diminui tomando a mesma estrada que Jesus tomará depois: a do rebaixamento de si”, disse ainda o Papa. Será assim até o fim: na escuridão de uma cela, no cárcere, decapitado por causa do capricho de uma bailarina, da inveja de uma adúltera e da fraqueza de um embriagado”.

Na mesma ocasião, Francisco dirigiu aos fiéis presentes, religiosos, bispos e casais que celebram 50 anos de vida consagrada ou matrimonial e comentou:

“É um dia bonito para se interrogar sobre a própria vida cristã, se a própria vida cristã sempre abriu a estrada para Jesus, se a própria vida foi plena do gesto: indicar Jesus. Agradecer pelas muitas vezes que o fizeram, agradecer e recomeçar, depois de 50 anos, com essa velhice jovem ou juventude envelhecida, como o bom vinho! Dar um passo para a frente a fim de continuar sendo testemunhas de Jesus.

Que João, grande testemunha, vos ajude nesta nova estrada que hoje estais a começar depois da celebração do 50º aniversário de sacerdócio, vida consagrada e matrimonial.” (JSG)

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