Rosário leva Santuário de Fátima mais longe, diz Reitor do Santuário

Fátima – Portugal (Quarta-feira, 18-01-2017, Gaudium Press) Durante a reunião anual com os sacerdotes que presidem, diariamente, a recitação do Santo Rosário na Capelinha das Aparições, Padre Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário Mariano de Fátima, em Portugal, afirmou que a reza do Santo Rosário é um dos “elementos que levam o Santuário de Fátima mais longe”.

E ele pediu aos sacerdotes que procurem “ajudar os que acompanham o rosário a estar em sintonia com este acontecimento eclesial”.

Maria, o caminho para Jesus

“Nossa Senhora nunca foi o centro do tema do ano porque Nossa Senhora não veio falar de si, veio falar de Deus e da centralidade

 de Deus na vida do crente”, disse o Padre Cabecinhas ao justificar que no ciclo de reuniões deste ano haja “a proposta de Nossa Senhora como guia, em uma temática especificamente mariana”.

O reitor lembrou que “o Papa João Paulo II acentua o caminho de Maria, pelo seu caminhar de fé, no seguimento de seu Filho, e que para nós é exemplar” e recordou também que os pastorzinhos de Fátima descrevem Nossa Senhora “como revestida de uma Luz que não lhe pertence, a Luz de Deus de que Maria é instrumento”, e nos “faz experimentar essa luz para a qual nos dirigimos”.

Centenário e Ano jubilar

O Padre Carlos Cabecinhas acentuou para os presbíteros que no Ano Jubilar do Centenário das Aparições de Fátima, Nossa senhora é apresentada como “refúgio, intercessora a quem recorremos”, e como “caminho, na medida em que aceitarmos e imitarmos as suas atitudes” e acrescentou que “o Centenário das Aparições pretende nos desafiar a nos deixar conduzir por esse Imaculado Coração até Deus”.

O “acontecimento” do centenário é uma “bênção para a Igreja em Portugal” e isso deve ser transmitido “para aqueles que nos acompanham com o sentido desta visita do Papa Francisco”, confirmada para os dias 12 e 13 de maio, disse aos sacerdotes colaboradores da oração do Rosário na Capelinha das Aparições.

E para encerrar pediu aos sacerdotes que nas intenções do terço que não se esqueçam de rezar pelas intenções eclesiais que se impõem por si”, e pela atualidade do mundo, uma vez que “nossa oração não pode abstrair-se” dele. Mas, o Reitor ainda recomendou um “equilíbrio entre as intenções eclesiais e a atualidade do mundo, para que aqueles que nos seguem possam estar em comunhão com a Igreja e com o mundo”. (JSG)