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Bispos irlandeses realizam Visita "ad Limina"

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 18-01-2017, Gaudium Press) Nesta semana teve início a visita “ad Limina” dos bispos irlandeses.

Missa antes “Visita ad Limina”

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A cada cinco anos os bispos de um determinado país ou região vão a Roma para a “Visita ad Limina Apostolorum. Uma ocasião para estar com o Papa, visitar os diversos dicastérios, apresentarem seus problemas e dificuldades, e estarem em sintonia com a Santa Sé, com as metas e perspectivas da Igreja, no âmbito universal.

Na próxima sexta-feira, os Bispos vão encontrar-se como Papa Francisco e dele ouvir algumas palavras. Os Bispos visitarão no mesmo dia os responsáveis dos dicastérios da Santa Sé para uma avaliação da vida da Igreja do país de São Patrício.

Antes de dar início à visita, na manhã de segunda-feira, os bispos e os administradores diocesanos das 26 circunscrições eclesiásticas da Irlanda celebraram uma Missa no túmulo de São Pedro, na Basílica Vaticana.
A Missa foi presidida pelo arcebispo de Armagh e primaz de toda a Irlanda, Dom Eamon Martin. Disse o Primaz: “Aqui, no túmulo de São Pedro, encontramos a consolação na certeza de que o Senhor escolheu Pedro” e rezou pelo primeiro Papa.

Pressões e Harmonia

Ainda diante do túmulo de São Pedro, o Arcebispo Martin, assim se expressou: “Temos consciência das pressões e das lutas que afligem nosso povo. Sabemos que as lutas internas podem destruir a harmonia, que os lobos por vezes atacam o rebanho, e que a pesada responsabilidade do cuidado do rebanho recai sobre nossas costas. “
“Mas se tudo isso fosse deixado exclusivamente a nós, sabemos em nossos corações que inevitavelmente faliríamos como pastores, o rebanho se dispersaria e a comunhão se esfacelaria. Mas não é assim”.

Convite para rezar pelos sacerdotes da Irlanda

Em seguida, uma oração foi rezada. O arcebispo primaz convidou os bispos a rezar “de modo especial” pelos sacerdotes na Irlanda:
“Todos temos a peito o ministério e o bem-estar deles. Temos consciência de que o número deles se torna cada vez menor, de que aumenta o peso do trabalho e de que as situações pastorais se tornam cada vez mais difíceis. Hoje agradecemos a Deus pela capacidade deles de resistir à fadiga, de dedicação e generosidade”. (JSG)

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