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Bispo Argentino proíbe “benção” a concubinatos e adultérios

La Plata – Argentina (Quinta-feira, 02-02-2017, Gaudium Press) “Quando não for possível celebrar, segundo o rito litúrgico, um matrimônio canônico, deve-se evitar cuidadosamente qualquer sinal que induza à confusão, tanto para os supostos cônjuges e seus familiares, quanto para o povo de Deus em geral”.

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Esta norma canônica foi estabelecida por Dom Héctor Aguer, Arcebispo de La Plata, na Argentina, dirigindo-se aos sacerdotes de sua Arquidiocese.

O Prelado descreve com clareza as normas estabelecidas em carta de advertência enviada em 28 de janeiro a todo o clero de sua jurisdição:

“Portanto, estão proibidas as bênçãos de alianças e até mesmo a bênção de casais, pois isto pode parecer que está abençoando a união concubinária ou adúltera. Uso estes nomes, que hoje parecem antipáticos, porque é verdade, embora convenha evitá-los em um diálogo pessoal com os demandantes”.

E o Arcebispo ainda continua explicando, com linguagem clara e serena, as normas estabelecidas:

“Com maior razão estão proibidas as cerimônias no templo, como se fossem as cerimônias realizadas normalmente nos casamentos de verdade. Qualquer recusa deve ser feita com respeito absoluto, com muita serenidade e caridade, sem ofender ninguém, mas explicando o significado da celebração nupcial e o valor do sacramento do matrimônio e suas condições de recepção”.

Exigência Evangélica

Dom Aguer mostrou que esta disposição é decorrência de uma “exigência evangélica e da disciplina da Igreja” para, em seguida advertir que “quem incorrer na frivolidade” fica “sujeito a sanções correspondentes a cada caso” especifico e particular.

Em muitos casos, seguir as recomendações da estabelecidas pela Igreja pode ser ocasião para conversões, disse ele, acrescentando que os sacerdotes poderão encaminhar a essas conversões com delicadeza, sem deixar de sempre convidar estes casais a “implorar que a misericórdia de Deus antecipe o momento da graça. De repente, muitos deles têm condições de celebrar um matrimônio canônico”.

Pastoral mal-entendida

Para concluir, o Arcebispo de La Plata recordou o dever de um batizado e sobretudo de sacerdote:

“Não se manuseiam, nem se desprezam sob o pretexto de uma pastoral mal-entendida ou por razões sentimentais as belas e santas realidades de nossa fé. É o nosso dever guardá-las e oferecê-las como dons do Senhor que melhoram e dignificam a pessoa humana”. (JSG)

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